Josiléri Cidade / Especial
Logo após voltar do Mundial de 2018, em Amstetten, na Áustria, o Brasil iniciou um trabalho voltado aos Juniores. A Cigha Construtora e Incorporadora construiu mais uma pista para a gurizada treinar no Centro Cultural 25 de Julho, em Santa Cruz do Sul. Muitos almoços, brechós e trufas foram feitos para arrecadar recursos à viagem dos jovens. O Projeto Semente Olímpica – Eisstocksport foi o empurrão que faltava. A resposta veio no último sábado, com o Brasil na final por Equipe na categoria U23. Vencemos a República Tcheca e garantimos o terceiro lugar. Ainda encaramos a Alemanha pelo sistema de repescagem, em que o vencedor do jogo entre terceiro e quarto colocados enfrenta o perdedor do duelo entre primeiro e segundo colocados. O ginásio inteiro, menos os alemães, torcia por nós. Era a consagração.
Nem sempre a vitória é necessária para se ter certeza de que uma ideia deu certo. Deu tão certo que foi elogiada no congresso técnico. A nova diretoria da Federação Internacional de Icestocksport (IFI) também quer incentivar os demais países a participarem do Juniores e citou o Brasil como exemplo.
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Renovação dinâmica
Christian Lindner é o novo presidente da IFI. Depois de 21 anos, Manfred Schaffer deixa de coordenar a Federação Internacional e entrega o cargo com aprovação unânime do substituto indicado por ele. Lindner representa a renovação da entidade e traz novas perspectivas, além de novos dirigentes, mas também mantém alguns tradicionais e importantes para o esporte. Ele é presidente da Federação Alemã de Eisstocksport e gosta muito do Brasil, inclusive já auxiliou o País em outras oportunidades. Após eleito, o novo presidente recebeu do dirigente da Federação Gaúcha Desportiva de Eisstocksport, Sérgio Böhm; do diretor técnico da FGDE, Milton Bressler, e do representante do Brasil na comissão de atletas da IFI, Samuel Böhm, uma flâmula e a Revista de Santa Cruz do Sul. Lindner disse que agora não tem mais desculpas para não conhecer a cidade gaúcha pioneira do eisstocksport do Brasil.
Mulheres no B
A atmosfera da delegação brasileira tem um clima de positividade muito bom. Nem a notícia que veio ontem, pouco antes da abertura oficial do campeonato, desanimou o grupo. Com a falta da China no Mundial, em razão do coronavírus, e a desistência da Rússia de participar na categoria feminina, as brasileiras acabaram caindo para o Grupo B da competição em Equipe. O sangue brota nos olhos dos atletas, tanto do feminino, que agora tem mais chances de medalha, quanto do masculino que segue a saga contra Alemanha e Áustria. Eles são fortes e preparados, mas não imbatíveis. Vale a sua torcida. Vamos, Brasil!
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