Equipe da Saúde aplica larvicida no Bairro Várzea para prevenção de doenças

Cerca de 40 servidores da Secretaria Municipal de Saúde visitaram o Bairro Várzea no sábado, 18, em ação preventiva contra a influenza, a dengue e a leptospirose. A força-tarefa coordenada pelo Setor de Vigilância e Ações em Saúde aplicou larvicida biológico em ruas, pátios e bueiros, a fim de exterminar as larvas do mosquito que se reproduzem na água parada, e conscientizou a população sobre as doenças.

Foram 1,2 mil imóveis visitados e 39 quarteirões inspecionados nos turnos da manhã e da tarde. Em ações paralelas, orientações para prevenir a leptospirose foram repassadas por agentes comunitários de saúde, com entrega de folders informativos, e 112 vacinas contra a influenza aplicadas por profissionais da enfermagem, que atenderam tanto na unidade móvel estacionada na esquina da Escola Guido Herberts quanto diretamente nas residências de pessoas com dificuldade de locomoção.

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Conforme o secretário municipal da Saúde, Fabiano Dupont, a ação estratégica no Bairro Várzea foi pensada para orientar a população sobre a prevenção e a busca por atendimento médico. “São pessoas com a saúde fragilizada devido ao contexto difícil que enfrentam, necessitando de atenção especial para evitar maiores problemas, especialmente no caso da leptospirose, uma doença com a qual não estamos habituados”, afirmou Dupont. Ele adiantou que ações semelhantes estão planejadas para outras áreas do município nos próximos períodos.

O trabalho foi um pedido da prefeita Helena Hermany, que sublinhou o compromisso da prefeitura na pronta recuperação das áreas atingidas pelas altas cheias. “Estamos mobilizando todos os recursos necessários para dar a devida atenção às pessoas que mais estão necessitando e precisamos da colaboração entre os órgãos públicos e a sociedade civil para superar essa crise, que também é uma crise de saúde pública”, analisou.

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A iniciativa foi avaliada positivamente pela servidora pública Rosane Figueiredo. Moradora da rua Irmão Emílio, ela teve sua casa alagada e, passados mais de 15 dias do pico da enxurrada no local, ainda trabalha na limpeza do pátio e recuperação dos móveis que restaram. Os adolescentes Douglas e Maria Eduarda Fantoni também expressaram gratidão pela disponibilização da vacina tão perto de casa. “Facilita muito quando estamos com tanta preocupação na cabeça, tanta coisa pra limpar e organizar”, disseram.

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