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Envolvidos em tiroteio foram intervir em briga de outros em festa de comunidade

Comunidade sediava Festa da Galinha Recheada | Foto: Divulgação

Permanece em investigação o caso de homicídio registrado na Festa da Galinha Recheada, ocorrida no último domingo, em uma comunidade evangélica no município de Segredo. A Polícia Civil vem tomando depoimentos e tentando entender a dinâmica do crime, que aconteceu por volta das 17 horas, após uma troca de tiros. Fernando Dias, de 21 anos, foi morto ao ser alvejado por três disparos que atingiram as pernas e o tórax.

Fernando não resistiu aos ferimentos | Foto: Divulgação

Ele chegou a ser levado ao Hospital São João Evangelista, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. Outro jovem, de 24 anos, que teria se envolvido diretamente na briga com a vítima, foi alvejado pelo menos três vezes e teve uma perna quebrada. Ele chegou a ficar internado em estado grave em um hospital de Passo Fundo, mas já foi liberado.

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Conforme a delegada Graciela Foresti Chagas, a briga teria se iniciado no interior da festa entre conhecidos dos dois envolvidos. “Até o momento, foi dito que houve uma discussão entre um pai e uma filha contra uma outra pessoa dentro da festa. Isso fez com que eles tomassem partido ali dentro, na discussão”, afirmou. De acordo com Graciela, todas as versões serão analisadas.

Segundo a delegada, os envolvidos não participavam inicialmente do desentendimento, mas eram conhecidos das pessoas e decidiram intervir. Após serem retirados do evento pelos seguranças, na parte externa, teriam continuado as agressões recíprocas. Depois houve os disparos, que resultaram na morte de um e nos ferimentos graves de outro.

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A arma apreendida no local, um revólver calibre 38, será periciada. Fernando Dias foi velado no salão da Comunidade Nossa Senhora das Graças, de Vila Tamanduá, interior de Segredo, e sepultado no cemitério da localidade na segunda-feira. Ainda de acordo com a delegada Graciela, várias testemunhas já foram ouvidas.

O jovem de 24 anos que sobreviveu à troca de tiros, no entanto, ainda não prestou depoimento.
Procurado, o advogado criminalista Roberto Weiss Kist, que faz a defesa do sobrevivente junto do advogado Alencar Oliveira, afirmou que seu cliente ainda está sob cuidados médicos em decorrência dos ferimentos. “Ao que tudo indica, ele passará por mais uma cirurgia nos próximos dias. Assim que possível, faremos questão de acompanhá-lo à delegacia para que dê o seu depoimento acerca do ocorrido”, comentou. O defensor preferiu manter o nome do cliente em sigilo.

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