Nícolas Morsch é vera-cruzense, tem 18 anos e joga no time sub-20 do Internacional. Ele estará no campo do Estádio do Pacaembu, no sábado, às 10 horas, contra o Grêmio, na final da maior competição de base do Brasil, a Copa São Paulo de Futebol Júnior. O garoto está disposto a contribuir com gols na quinta conquista do Colorado
ENTREVISTA
Nícolas Morsch Atacante do Internacional
Gazeta – Como tem sido a experiência de jogar pelo Internacional na Copa São Paulo, ainda mais chegando à final da competição?
Nícolas Morsch – Sempre foi um sonho jogar na Copa São Paulo de Futebol Júnior. É simplesmente a maior competição de base do mundo. Estou muito feliz com a oportunidade.
O gol marcado na semifinal, contra o Corinthians, está concorrendo ao Prêmio Dener, concedido ao mais bonito da competição. Qual foi o sentimento de ter feito o golaço?
Marcar um gol na semifinal da Copa São Paulo, com estádio cheio, contra o Corinthians, foi muito especial. Foi o momento mais feliz que eu tive dentro de um jogo. É um gol para nunca mais esquecer.
No ano passado, estiveste no grupo campeão gaúcho sub-20. Em 2018, campeão gaúcho sub-17. Agora tens a chance de levantar a taça na Copa São Paulo. Qual é a perspectiva a partir de agora?
Estamos preparados para ser campeões. Quero ajudar a equipe, de alguma forma, a chegar ao título. Agora é se concentrar para encarar o Gre-Nal. Meu objetivo é crescer no clube, fazer história com a camisa do Inter. Almejo chegar no profissional. Estou trabalhando para isso. A confiança cresce a cada dia.
Com a repercussão pelo gol contra o Corinthians, como foi a reação da família?
Estão todos muito felizes lá em casa, todos emocionados. Minha mãe (Cácia) está contente demais. Meu pai (Clóvis Morsch) teve o sonho de ser jogador de futebol, meu irmão (Ramon) também. Como não tiveram as mesmas oportunidades, eles não foram adiante. Então o meu sonho, que vivo hoje, também é o deles. Levo comigo todo o apoio e conselhos. Quero dar muitas alegrias a eles. Na minha cidade (Vera Cruz), hoje só se fala do gol.
Antes do Inter, foste jogador da Associação Genoma e do Santa Cruz. Qual foi a importância dessa base para chegares a um clube maior?
Foram muito importantes na minha trajetória. Sou muito grato. No Genoma, tive a orientação do Leandro (Carlz). No Santa Cruz, o treinador era o Luvio Trevisan, mas outro cara importante foi o Serginho (Sergio Lima Vieira, gerente de Futebol). Se estou no Inter hoje, muito é graças a ele. Pelas atuações no Galo fui chamado para fazer teste no Inter. Também joguei no time sub-18 do Linha Santa Cruz, nas competições da Lifasc (Liga de Integração de Futebol Amador de Santa Cruz do Sul) e no Municipal de Vera Cruz.
Como está a tua situação no Internacional. O contrato vai até quando?
Tenho contrato até dezembro de 2021 (a assinatura aconteceu em setembro do ano passado). Quero continuar evoluindo, com foco do Inter, seguir representando o clube da melhor forma possível.
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