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ENTREVISTA: “Uma das decisões mais difíceis”, diz Edivilson Brum sobre renúncia

Acompanhado de secretários municipais e do vice Rogério Monteiro, o então prefeito de Rio Pardo, Edivilson Meurer Brum (MDB), renunciou ao cargo de chefe do Executivo para concorrer a deputado estadual. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa no gabinete do prefeito, na Prefeitura de Rio Pardo, no final da tarde desta sexta-feira, 31. Durante o encontro, Brum falou sobre investimentos feitos durante seu mandato em diversas áreas do município, como a saúde, educação e mobilidade urbana, entre outras. “Deixo o cargo de prefeito, mas levo o brilho nos olhos de todos os rio-pardenses que poderão ter um representante na Assembleia Legislativa, para que Rio Pardo volte a ser o que nunca deveria ter deixado de ser: grande”, frisou.

Rogério Monteiro tomou posse no lugar de Brum neste sábado, 2, às 10 horas. O irmão do então prefeito de Rio Pardo, o deputado estadual e atual secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Edson Brum, foi indicado para ser conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), na vaga deixada por Algir Lorenzoni. Com isso, Edson não irá concorrer nas eleições de outubro deste ano. A ideia é que Edivilson complete esse hiato. Confira a entrevista:

Gazeta do Sul – Como foi tomar essa decisão e como está a expectativa para a campanha?

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Devo confessar que foi uma das decisões mais difíceis da minha vida. Por determinação da legislação eleitoral, os prefeitos, para concorrer a deputado, têm que renunciar ao cargo, ao invés de se licenciarem, como os vice-prefeitos, por exemplo. Nosso deputado Edson Brum vai assumir o cargo de conselheiro do TCE, e nossa cidade não pode ficar sem sua representação. Temos muitos milhões de reais sendo investidos em projetos e programas aqui em Rio Pardo, e temos ciência de que é pela força do deputado estadual que nos representa na Assembleia já há cinco mandatos. Todos os sonhos dos rio-pardenses eu carrego comigo para continuar esse trabalho na Assembleia Legislativa.

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Como o senhor enxerga o cenário eleitoral deste ano?

Ainda é um cenário muito nebuloso. Na quinta-feira, assistimos a vários parlamentares trocando de sigla, inclusive governadores. Teve um governador que desistiu de desistir, outro que renunciou para concorrer à Presidência, ou seja, ainda há muitas coisas indefinidas. Mas eu acredito que, de forma muito ágil, em 30 dias as coisas comecem a se clarear. O nosso pré-candidato a governador, deputado Gabriel Souza, está buscando alternativas e possibilidades com outras siglas partidárias para aumentar e enriquecer a defesa de um projeto que tenha a continuidade do trabalho do governador Sartori e do governador Eduardo Leite.

Acredita que pode absorver votos do seu irmão, Edson Brum?

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Acredito que sim. Inclusive aqui, na região do Vale do Rio Pardo, acredito que possamos intensificar um pouco mais, porque todos os meus cargos públicos, de vereador, vice-prefeito e prefeito, sempre me deixaram muito próximo da comunidade da Região dos Vales – Vale Rio Pardo, Taquari, Centro-Serra, Região Carbonífera e Costa Doce. E a atividade exercida na Região Carbonífera também possibilita essa votação, não só a que o deputado Edson fez, mas, de repente, até mesmo aumentar essa votação na nossa região.

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O senhor assumiu a gestão municipal após um escândalo de corrupção da administração anterior. Qual a sua percepção após esses 15 meses de mandato?

É com muito pesar que eu deixo. Porque a gente fez um trabalho de conscientização de todos os servidores, secretários, para transformar a realidade da Prefeitura, das nossas contas públicas por tudo aquilo que nós herdamos. Nós gastamos com qualidade, eficiência. Infelizmente tivemos que dizer muitos nãos, porque o ato de governar também é escolher as prioridades. A gente se dedicou muito a colocar Rio Pardo nos trilhos e essa locomotiva agora pode deslanchar, pode ganhar mais força e velocidade. A Secretaria da Fazenda reestruturou todo o setor de compras e hoje tudo se dá de forma online, por um sistema onde temos autorização para comprar da Secretaria da Fazenda. Ou seja, exige um controle maior, dá um trabalho a mais, mas era premente essa decisão. Isso possibilitou que tivéssemos R$ 8 milhões, porque saímos de um déficit de R$ 4 milhões para um superávit de R$ 4 milhões.

Recebemos o certificado de bom pagador dos precatórios por parte do Tribunal de Justiça, pagamos em dia todos os nossos funcionários, aliás, de forma antecipada. Triplicamos o valor do vale-alimentação, compramos mais de empresas de Rio Pardo, pagamos os fornecedores em dia. Tudo isso fruto de um time que pegou junto, que foi de muito comprometimento, para a gente deixar Rio Pardo bem melhor economicamente, resgatando a autoestima da população.

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