A despeito do sucesso de meios de pagamento digitais, o mundo ainda deve demandar caixas eletrônicos por um bom tempo. Na América Latina, após o baque da pandemia de Covid-19 em 2020, as entregas desse tipo de equipamento cresceram 19% no ano passado, puxadas pelo mercado brasileiro, onde o crescimento foi de 25%, mesmo em um ano de forte avanço do Pix.
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“Os meios de pagamento são relacionados, mas não diretamente. Há países em que tanto os pagamentos eletrônicos quanto em dinheiro estão crescendo”, disse ao Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) Dominic Hirsch, diretor da consultoria inglesa RBR, especializada no mercado bancário e que realizou pesquisa sobre o mercado para a TecBan, operadora do Banco24Horas. Segundo ele, a inserção de mais pessoas no sistema bancário tende a aumentar a necessidade de atendimento físico.
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De acordo com os dados da RBR, mais de 31,1 mil caixas eletrônicos foram entregues na América Latina no ano passado. Sozinho, o Banco do Brasil recebeu 4,3 mil deles, aponta o levantamento. Exceto pela Colômbia, todos os países da região tiveram crescimento de dois dígitos na comparação com 2020.
* As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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