A entrega de tabaco às indústrias encontra-se avançada na Região Sul do País. Conforme a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), os produtores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná já venderam 78% da safra 2023/2024. No Vale do Rio Pardo, onde Santa Cruz responde por grande parte da produção, o índice chega a 60%. Os dados da Afubra foram contabilizados até o dia 30 de março.
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Em comparação à safra 2022/2023, nesse mesmo período, a venda nos três estados encontrava-se em ritmo menor, apenas 46,3%. Em Santa Cruz do Sul, o índice era de 43%. O que pode ter motivado os agricultores a despacharem em maior quantidade o produto dos galpões é o preço pago pelo tabaco. Uma pesquisa feita pela Afubra apontou que a maioria dos produtores considera o preço bom. Nessa sexta-feira, o valor do quilo do tipo BO1 (JTI) estava em R$ 22,46.
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A colheita está 99% concluída nas propriedades. Na região, como em Rio Pardo, ainda há tabaco em lavouras, do chamado fumo safrinha, cultivado fora de época. No Sul do Estado, entre os municípios de Amaral Ferrador e Dom Feliciano, também existem plantações no processo de colheita. A Afubra ressalta que o excesso de chuva dos últimos meses prejudicou o peso das folhas de tabaco, mas manteve uma boa qualidade na maioria da produção.
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