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Entre 19% e 35% dos infectados apresentam dificuldade para respirar

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 19% e 35% dos pacientes com infecção pelo novo coronavírus confirmada apresentam dificuldade para respirar. Este sintoma está quase sempre associado à febre (entre 83% e 98% das vezes) e frequentemente relacionado à tosse (68% dos casos).

Mas a dispneia, termo médico que descreve a falta de ar, pode estar associada a outros quadros clínicos, como asma, problemas cardíacos ou ansiedade. Como diferenciar as situações? O pneumologista e intensivista do Hospital Sírio Libanês, Thiago Fuscaldi, explica: “O sintoma da ansiedade vai se manifestar, muitas vezes, sem relação com o esforço. Nesses casos, a pessoa está sentada e tem a sensação de falta de ar, mas quando está caminhando ou fazendo outras atividades, já não tem tantos sintomas. Agora, o paciente da dispneia por infecção, pode até ter uma falta de ar quando está em repouso, mas quando vai fazer uma atividade sentirá muito mais falta de ar. Isso, pela ansiedade, não se relaciona tanto”, explica.

De acordo com Fuscaldi, sensações muito persistentes de falta de ar, associadas à febre e dor no corpo, necessitam de atendimento médico. “Então, se essa falta de ar é persistente, sensação que incomoda nas atividades diárias, tem que procurar atendimento médico”, acrescenta.

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Sintomas da covid-19

Segundo a OMS, os sintomas mais comuns da novo coronavírus são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem apresentar dores no corpo, congestão ou corrimento nasal, dor de garganta ou ainda problemas gastrointestinais, como diarreia.

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Os sintomas geralmente são leves e começam gradualmente. Algumas pessoas infectadas nem chegam a apresentar sintomas e não se sentem mal.

De acordo com a organização, cerca de 80% das pessoas infectadas pela Covid-19 se recuperam da doença sem precisar de tratamento especial. Por outro lado, uma em cada seis pessoas afetadas fica gravemente doente.

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Estudos da OMS mostram que o novo coronavírus é transmitido principalmente pelo contato com gotículas respiratórias – e não pelo ar. O período de incubação é o tempo entre ser infectado pelo vírus e o início dos sintomas da doença. As estimativas da organização são de que o período de incubação varia de um a 14 dias, mais frequentemente em torno de cinco dias.

Atualmente, 81% dos casos registrados aparentam ter doença leve ou moderada, 14% progridem para o agravamento da doença e 5% chegam a estado crítico.

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