A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) volta a ser alvo de uma mobilização de entidades empresariais de Santa Cruz do Sul, que agora solicitam ao Ministério Público (MP) que investigue o contrato de licitação da companhia com o município. A ação é capitaneada pela Associação Comercial e Industrial (ACI) – que já havia se manifestado publicamente contrária ao aumento de tarifa proposto pela Corsan – e conta com o apoio da Associação Santa-Cruzense de Engenheiros Civis (Asec), Sindicado da Indústria da Construção Civil no Estado do RS – Regional Vale do Rio Pardo (Sinduscon /RS), Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos de Santa Cruz (Seasc) e a Federação das Associações Comerciais e de Serviços do RS (Federasul), por meio da Regional do Vale do Rio Pardo.
Na manhã desta quinta-feira, 21, o presidente da ACI, Ario Sabbi e o vice, Lucas Rubinger, se reuniram com o promotor de Justiça, Érico Fernando Barin, da Promotoria de Justiça Especializada, para formalizar junto ao MP o pedido de investigação do contrato. O documento, assinado pelos dirigentes das entidades, menciona o descumprimento do que foi pactuado no contrato de licitação da Corsan com o município como justificativa para a concessionária não aumentar a tarifa, e não o contrário, como foi feito. “Queremos que o MP investigue as razões que levaram a Corsan a descumprir o contrato e ainda assim repassar aos cidadãos santa-cruzenses um aumento de 11,45% na tarifa por serviços que não está entregando como o combinando”, afirma Sabbi.
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