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COP-10

Entidades do tabaco pedem apoio ao ministro da Agricultura

Grupo recebido por Carlos Fávaro apresentou dados sobre o setor que mostram a relevância da cadeia produtiva para o Brasil | Foto: Lanna Silveira/Divulgação

Representantes de entidades da cadeia produtiva do tabaco tiveram um encontro com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, nessa quarta-feira, 12, em Brasília. A reunião tratou da 10ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP-10), que ocorrerá em novembro, no Panamá, e retomará a discussão, em âmbito mundial, de novas regras para a produção e uma possível exigência de diminuição da área plantada.

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O grupo reforçou ao ministro a importância da fumicultura para a economia do País e para a agricultura familiar, apresentando dados sobre o desempenho do setor, como a movimentação de R$ 9,5 bilhões por safra, e pedindo sensibilidade nas posições a serem adotadas pela delegação oficial brasileira que representara o país na COP 10. A audiência foi marcada pelo deputado Heitor Schuch (PSB/RS), presidente da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar e da Comissão de Indústria e Comércio da Câmara.

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Para Schuch, o governo federal precisa levar em conta que essa é uma cultura consolidada, que envolve diretamente mais de 128 mil famílias de produtores, gera milhares de empregos e é a base da economia de 488 municípios da Região Sul do Brasil. A expectativa é que o ministro possa ser mais um interlocutor da cadeia produtiva do tabaco dentro do governo. No mês passado as entidades já haviam sido recebidas pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. “Tivemos a oportunidade de colocar todos os nossos argumentos e acredito que ganhamos mais um aliado em favor dos produtores, nessa atividade que é fundamental para a economia do País, fonte de desenvolvimento, emprego e receita na agricultura e na cidade.”

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Objetivo é reforçar defesa da cadeia produtiva

O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, destacou a importância de o Ministério da Agricultura participar ativamente das discussões preparatórias à COP-10, que pode impactar diretamente a cadeia produtiva. “O Brasil é líder mundial em exportações de tabaco há 30 anos e o segundo maior produtor. Por esse papel de liderança mundial, deve ser protagonista para defender o cultivo, que contribui decisivamente para o avanço socioeconômico de diversas cidades, principalmente na Região Sul do País”, disse.

Schünke lembrou que, historicamente, o Ministério da Agricultura é um aliado do setor produtivo, pois entende o impacto que diretrizes advindas da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco podem representar para milhares de pessoas que vivem da produção, beneficiamento e exportação do tabaco. “Esse é o posicionamento que esperamos da pasta mais uma vez”, enfatizou.

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O dirigente entregou ao ministro Carlos Fávaro o relatório Tabaco e ESG 2023, com as principais ações e números do setor. O presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Benício Werner, também entregou documento ao ministro com dados sobre a cadeia produtiva.

Diversificação é realidade

Na avaliação da prefeita Helena Hermany, o encontro serviu para reforçar a relevância econômica do tabaco e a existência das pessoas que dele fazem seu ofício, garantindo condições de vida e trabalho dignas no campo e na cidade. “Defender essa cultura é reconhecer o desenvolvimento econômico e social que ela promove.” Segundo ela, o setor vem trabalhando para proporcionar a diversificação da produção entre os agricultores como forma de gerar mais ganho às propriedades, sem abrir mão do fumo. “Temos, em Santa Cruz do Sul, muitas feiras rurais onde eles vendem o excedente. Essa renda agrega à que é gerada pelo tabaco, produzido em áreas muito acidentadas, com resultado muito bom, que nenhuma outra cultura consegue substituir.”

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Helena destacou que o tabaco gera riquezas e ajuda no sustento de famílias há décadas. Por isso, impor perdas à cadeia produtiva significaria gerar desemprego para o Sul do Brasil. A prefeita reiterou sua crítica à campanha do Dia Mundial sem Tabaco, veiculada meses atrás, que afirmava que a cultura causaria fome. “Este é um apelo que nós deixamos, para que as pessoas se conscientizem de que estamos trabalhando com vidas humanas, pessoas que tiram do tabaco o seu sustento.”

Quem participou

O encontro teve ainda a participação do diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Giuseppe Lobo; do secretário-executivo da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (AmproTabaco), Guido Hoff; do presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS), Carlos Joel da Silva; do presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, Romeu Schneider; e da prefeita de Santa Cruz do Sul, Helena Hermany. Iro Schünke também participa nesta quinta-feira, 13, de agenda com o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Paulo Teixeira, às 15h30.

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