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‘Entendemos que fomos prejudicados no processo’, afirma Alencar Furlan

Candidato a vice-prefeito na última eleição municipal de Sobradinho, Alencar Furlan voltou a se manifestar sobre a decisão da Justiça pela improcedência da ação judicial eleitoral movida por ele, Miguel Vieira e por advogados da coligação Sobradinho para Todos contra o prefeito Maninho Trevisan e o vice Armando Mayerhofer, proferida há duas semanas.

Em entrevista ao programa Giro Regional na manhã desta segunda-feira, 4, Alencar criticou a sentença e também o parecer do Ministério Público Eleitoral. “Entendemos que fomos prejudicados no processo. Nossos advogados fizeram um trabalho excepcional. Trabalhamos horas nisso”, explicou, se referindo às provas colhidas e apresentadas à Justiça.

Alencar também comentou sobre o fato da promotora de Justiça, Amanda Giovanaz, rechaçar o pedido de suspeição apresentado por eles. “O assunto é grave. Não temos nada contra ela, mas estamos no nosso direito. O parecer dela é totalmente contrário às provas do processo e também a nós. Só tomamos conhecimento do parecer dela após a publicação da sentença”, avaliou.

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Para Alencar, Amanda possui vinculação política por contra da trajetória de seu pai – mesmo que tenha sido prefeito de outro município – e suas postagens em redes sociais podem até ter interferido na votação em Sobradinho. “Em uma publicação, durante o período eleitoral, ela comenta ‘Quem compara, vota 15′”, salientou.  Um dos pontos citados no processo para desqualificação de provas é a de que o vice-prefeito na época, Jurandir Serena, fazia campanha para Miguel e Alencar. “Ele não era ligado a nós. Falaram que era público e notório a participação dele, o que não é verdade. Sua companheira sim, mas o Jurandir não”, afirma o advogado, lembrando que Jurandir Serena havia se desfiliado do PSB no início de 2016.

A acusação recorreu da sentença da juíza Vanessa Lilian da Luz, pela improcedência da ação. No recurso, encaminhado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS), também é pedida a suspeição da promotora no caso. Além deste caso, há outro processo em andamento contra Maninho e Mayerhofer. A representação eleitoral investiga a compra de votos e condutas vedadas durante o período eleitoral.

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