Leitores fizeram contato com a Gazeta questionando por que o jornal não reproduzia o trecho polêmico do romance O avesso da pele, do escritor Jeferson Tenório, referido pela diretora da Escola Estadual Ernesto Alves de Oliveira, Janaína Venzon, em vídeo postado em rede social. A resposta é simples: por uma questão de responsabilidade.
O livro é direcionado para leitura a partir de determinada faixa etária, que o Ministério da Educação classifica como sendo o Ensino Médio. Compartilhada com público amplo (por exemplo, nas páginas do jornal), já não há mais controle sobre quem terá acesso a tal conteúdo (inclusive crianças). Além disso, obra literária jamais pode ser avaliada ou julgada por frase ou trecho tirado de contexto, regra que, aliás, vale para toda e qualquer outra obra de arte.
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Na escola, o livro é selecionado e trabalhado por profissionais de literatura, qualificados para isso (como os de todas as demais disciplinas), e dentro da faixa etária indicada. O mesmo ocorre com dezenas de outras obras de ficção, teatro ou poesia que estão nas bibliotecas de todas as escolas de Ensino Médio. Títulos de Dalton Trevisan, Nelson Rodrigues, Jorge Amado, Rubem Fonseca, Hilda Hilst, Henry Miller e Gabriel García Márquez, entre tantos outros, trabalhados há décadas nas escolas, enquadram-se no mesmo caso.
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