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Entenda por que o barulho dos fogos de artifício pode deixar os animais estressados

Com a proximidade do Réveillon, os tutores de cães ou gatos precisam se preocupar não somente com a alimentação, como também cuidar do ambiente, para que a data, considerada uma das mais alegres do ano, não se transforme em momentos de estresse, tanto para ele quanto para o animal.

Do cardápio que é servido na ceia, não se deve oferecer nada para o animal. Além de não ser própria para eles, estes alimentos podem ter muita gordura e outras substâncias, que causam distúrbios digestivos graves. Bebidas alcoólicas são extremamente nocivas para os animais e o consumo pode ser fatal.

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Em relação ao barulho dos fogos de artifício, para os pets, o ideal seria não acontecer. Algumas cidades já possuem leis proibindo o uso do material com barulho. Muitos municípios brasileiros, provando que o grau de civilidade de um povo está diretamente relacionado com a forma que tratam os animais, permitem somente a utilização dos fogos luminosos e silenciosos, ou seja, sem estampidos em respeito aos animais, crianças e idosos.

Por possuírem ouvidos sensíveis e potentes, o barulho dos fogos de artifício deixam os animais estressados e atordoados. O ser humano ouve no intervalo entre 16 e 20.000 Hertz, já o cão, ouve de 10 a 40.000 Hertz. A capacidade auditiva de um cão é quase quatro vezes maior.

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Dicas para amenizar o sofrimento dos animais:

  • Não se deve deixar os cães acorrentados, pois ao ouvirem os fogos de artifícios eles entram em pânico e podem acabar se sufocando. Mantenha o local seguro, livre de objetos que possam machucá-lo.  
  • Nas residências que possuem piscinas é necessário cobri-la, para evitar que animais assustados caiam e se afoguem nela. Mesmo sabendo nadar, se o nível da água estiver baixo, eles não conseguirão sair sozinhos.  
  • Portas e janelas precisam ficar trancadas para evitar fuga e atropelamento.  
  • É importante manter os cães com comportamento mais agressivos separados, pois com o barulho ruidoso, eles podem se assustar e brigar entre si.  
  • A ração deve ser oferecida num período bem distante do momento da queima dos fogos de artifícios Com muito alimento no estômago, o animal pode ter problemas de digestão e até uma torção gástrica, caso entre em pânico.  
  • Se o animal é do tipo que fica muito descontrolado, até com taquicardia, deve-se pedir a um veterinário de confiança a indicação de ansiolíticos.  

No momento dos fogos de artifícios, para os animais que ficam dentro de casa é aconselhável manter o local bem adequado, com um som alto vindo da televisão ou de música ambiente. O tutor deve agir naturalmente e com tranquilidade. Caso o animal queira se esconder, deve-se permitir, sem forçá-lo a ficar no colo. Colocar algodão nos ouvidos para abafar o som é uma alternativa, lembrando que é preciso retirá-los depois.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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