Crises alérgicas se acentuam na primavera e a razão pode estar na própria natureza. O pólen disperso no ar viaja facilmente e, em contato com as mucosas, causa uma reação inflamatória que atinge olhos, nariz e garganta. Conforme o médico infectologista, Eduardo Sonda, que concedeu entrevista à Rádio Gazeta 107,9 FM, o sistema imunológico de uma pessoa alérgica fica ainda mais exposto às doenças com o aparecimento das flores, clima seco e oscilações das temperaturas.
Segundo o infectologista, o sistema respiratório funciona como um filtro de ar-condicionado. Quando o ser humano respira, junto com o ar vem diversas substâncias como poeira, bactérias, vírus, pólen, entre outras coisas. “Assim, os pelos do nosso nariz filtram essas partículas e isso acaba ficando retido na região do nariz. Portanto, nosso corpo tenta eliminar do organismo, e isso é o que forma a secreção nasal, que muitas vezes, dá sintomas alérgicos, respiratórios ou infecciosos.”
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Sonda explica que a rinite alérgica é uma das principais doenças que se agravam na primavera. Outro fator que pode interferir é a exposição que cada pessoa tem a determinadas situações. O infectologista diz que a alergia não significa falta de defesa e sim uma defesa exagerada. “O tipo de trabalho ou a predisposição da alergia ao pólen, condições como asma ou outras doenças respiratórias podem ter quadros mais alérgicos de rinite, sinusite, entre outros” explica Sonda.
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