O Senado aprovou nessa quarta-feira, 8, o texto-base da reforma tributária. O placar foi de 53 votos a favor, 24 contra e nenhuma abstenção no primeiro e segundo turnos da votação. A proposta de emenda à Constituição (PEC) tem como objetivo simplificar a forma de cobrança de tributos federais, estaduais e municipais, que seriam agrupados em dois: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) – unificando IPI, PIS e Cofins – e Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS) – aglutinando o ICMS estadual e o ISS municipal.
Além disso, a PEC estabelece a possibilidade de tratamentos diferenciados e setores com alíquotas reduzidas em serviços relacionados a educação, medicamentos, transporte coletivo e produtos agropecuários. Ainda encontra-se no texto o chamado Imposto Seletivo, que foi apelidado de “imposto do pecado” e visa desestimular o consumo de produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente.
LEIA TAMBÉM: Governador anuncia alterações em duas secretarias; veja o que muda
Publicidade
Como passou por modificações no Senado em relação ao texto aprovado na Câmara dos Deputados, a PEC terá de retornar para uma nova análise dos deputados. Na última terça-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), indicou um possível fatiamento da reforma. Ele disse que o Congresso pode promulgar primeiro a parte da proposta que tiver consenso nas votações das duas Casas (Câmara e Senado). Nesse cenário, a análise das mudanças feitas no texto pelos senadores ocorreria depois da promulgação da emenda constitucional que altera o sistema tributário brasileiro.
Conforme a proposta, haverá uma fase de transição para unificação dos tributos, que vai começar em 2026 e seguirá até 2032. Somente em 2033 os impostos atuais seriam extintos.
Publicidade
Chegou a newsletter do Gaz! 🤩 Tudo que você precisa saber direto no seu e-mail. Conteúdo exclusivo e confiável sobre Santa Cruz e região. É gratuito. Inscreva-se agora no link » cutt.ly/newsletter-do-Gaz 💙
This website uses cookies.