Na semana passada, a Prefeitura de Santa Cruz do Sul anunciou o início da substituição das antigas lâmpadas halógenas ou fluorescentes por peças mais modernas, feitas de LED, muito mais eficientes e com durabilidade maior. Entretanto, o custo da operação chamou a atenção dos leitores.
Alguns deles entraram em contato com a Gazeta do Sul para questionar o preço: R$ 3 milhões para a instalação de 2,5 mil novos equipamentos. Em nota, a Secretaria de Transportes, Serviços e Mobilidade Urbana esclareceu os números do contrato.
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O programa Cidade Mais Iluminada foi lançado pelo prefeito Telmo Kirst (PSD) em 2019 e previa o valor de R$ 3 milhões, proveniente de financiamento junto à Caixa Econômica Federal, por meio do Finisa Caixa Ilumina e destinado à modernização da iluminação pública.
O montante contempla tanto a aquisição dos equipamentos (R$ 2,7 milhões) quanto a contratação da empresa para realizar as substituições e instalações necessárias (R$ 300 mil). Nesse primeiro lote foram adquiridas 2.568 lâmpadas, pelo custo total de R$ 1,7 milhão. Todas elas serão instaladas por uma empresa contratada via licitação, pelo valor de R$ 228 mil.
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A Prefeitura ainda se comprometeu a instalar parte das lâmpadas que serão adquiridas na segunda etapa. Os outros R$ 1,3 milhão ainda previstos no contrato serão lançados em futuros pregões, previstos para ocorrer em 2021.
Entre os bairros que devem receber as novas luminárias estão Centro, Verena, Universitário, Arroio Grande, Castelo Branco, Schulz, São João, Higienópolis, Carlota, Faxinal, Margarida, Senai, Avenida, Bonfim, Santo Inácio, Jardim Europa, Piratini, Ana Nery, Goiás e Country. O prazo para conclusão é de dez meses a partir da assinatura do termo de início.
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Segundo a Prefeitura, os novos equipamentos têm inúmeras vantagens, como durabilidade, economia, segurança e preservação do meio ambiente. As lâmpadas de LED não têm metais pesados e podem ser descartadas normalmente, diferentemente das comuns, que exigem descarte especial.
Além disso, a redução dos custos é expressiva, visto que a eficiência é de 30% a 50% maior e a vida útil é de cerca de cinco anos, enquanto as convencionais não passam de um ano. Um cronograma para instalação dos equipamentos foi elaborado pela secretaria e prioriza os pontos com maior circulação de veículos e pessoas.
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