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Entenda o caso dos 300 cervos exóticos que podem ser sacrificados em Gravataí

Ativistas realizaram um protesto nesta sexta-feira, 25, em frente à sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e do Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no Bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. O motivo da manifestação é o possível abate de 300 cervos exóticos, no Pampas Safari, parque privado fechado desde o fim do ano passado, em Gravataí. Os animais devem ser sacrificados porque estariam com tuberculose.

O abate dos animais foi autorizado pelo Ibama na quarta-feira, 23. A determinação foi do Ministério Público Federal. O parque chegou a ter mais de dois mil exemplares expostos ao público, mas atualmente soma menos de 500. Destes, 300 seriam sacrificados por de um surto de tuberculose entre os animais do local. No entanto, uma liminar derrubou a decisão. O juiz João Ricardo dos Santos Costa, da 16ª Vara Cível do Foro Central de Porto Alegre, acolheu uma ação nessa quarta-feira, 24, impetrada pela deputada estadual Regina Becker Fortunati (Rede) contra o estabelecimento que mantém os animais em cativeiro.

No documento, o magistrado determina a suspensão dos abates sem a comprovação de tuberculose, que seja providenciado o isolamento dos cervos contaminados e que os animais sejam separados por sexo para evitar a procriação no local. Se a medida não for cumprida, uma multa de R$ 50 mil será imposta ao estabelecimento notificado.

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Em entrevista a uma rádio da Capital, a superintendente do Ibama no Rio Grande do Sul, Claudia Pereira da Costa, falou sobre a polêmica. Segundo ela, há laudos feitos pela faculdade de Medicina Veterinária da Ufrgs que garantem o diagnóstico. Nessa quarta, a deputada havia alegado que não há comprovação sobre o estado de saúde dos cervos.

Segundo a superintendente,Ibama e Secretaria de Agricultura autuaram o proprietário do parque em duas oportunidades solicitando providências após receberem denúncias. Uma das medidas pedidas foi a realização de exames em todos os cervos. Os doentes seriam sacrificados e os saudáveis seriam vendidos para abate e consumo humano, que ajudaria a custear o tratamento dos remanescentes.

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