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TECNOLOGIA

Entenda como é calculado o índice que mede o isolamento social no Brasil

Foto: Reprodução

Desde as primeiras semanas da pandemia, governos e autoridades de saúde têm buscado, através de ações e ferramentas, implantar medidas efetivas para monitorar e controlar o avanço do novo coronavírus. Uma dessas determinações, que gerou controvérsia e pautou debates – inclusive no Congresso Nacional –, é a utilização de dados de geolocalização da população, obtidos por meio dos celulares.

O Rio Grande do Sul utiliza essa estratégia desde o dia 14 de abril, quando o governo do Estado passou a considerar os números de isolamento social dos municípios e a média estadual em suas decisões, e também como forma de identificar pontos recorrentes de aglomeração de pessoas. “A geolocalização identifica o perímetro onde o celular permanece durante a noite e compara, durante o dia, com a movimentação do aparelho, se ele permanece ou muda de lugar”, explicou o governador Eduardo Leite (PSDB).

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A questão que motivou a polêmica diz respeito à proteção de dados e ao receio de que informações particulares possam ser acessadas e expostas, o que foi negado pelo governador. “Não há registro de nada pessoal, nada específico dos usuários”, enfatizou, acrescentando que sequer existe a identificação deles. A coleta e o processamento desses dados são feitos pela empresa InLoco, que possui informações de aproximadamente 60 milhões de dispositivos em todo o Brasil, cerca de 1,5 milhão deles no Rio Grande do Sul.

Após quase quatro meses de monitoramento e divulgação dessas informações pela InLoco e governo do Estado, alguns dados chamam a atenção. O índice de isolamento social estadual alcançou seu pico no dia 28 de março – início da quarentena no Estado –, quando a média chegou a 59%. Desde então houve queda constante até atingir o menor número registrado, 34%, em 19 de junho. Um dos fatores que exercem influência na taxa são as condições climáticas: dias com temperaturas mais baixas e chuva fazem a população ficar em casa, situação que também é percebida aos finais de semana.

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Rio Grande do Sul em quinto lugar

O último relatório divulgado pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), que analisou o período de 28 de junho a 4 de julho, mostrou o Estado em quinto lugar no ranking nacional de isolamento, com média semanal de 43%, enquanto a média do País ficou em 41%. Já o Vale do Rio Pardo, dividido entre as regiões 27 e 28, apresentou números mais baixos, entre 34% e 38% em dias úteis e entre 46% e 50% aos fins de semana. Por fim, outro dado que se destaca é o fato de o isolamento social aumentar nos primeiros dias em que determinada região ingressa na bandeira vermelha, reduzindo-se ao longo daquela semana.

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