As constantes mudanças de regras para testagem e isolamento dos casos suspeitos ou positivos de Covid-19 vêm gerando diversos questionamentos dos leitores à redação da Gazeta do Sul. As principais dúvidas dizem respeito à duração do isolamento após confirmação do diagnóstico positivo e a necessidade de realizar um novo teste antes de retornar às atividades.
Conforme a nota informativa número 42 do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) e da Secretaria Estadual da Saúde, emitida em 28 de janeiro deste ano, o tempo de isolamento mínimo recomendado é de sete dias a contar do início dos sintomas. Esse prazo é válido para quem tem o esquema vacinal completo (com a última dose disponível para a sua faixa etária e/ou condição). Passado esse período, a pessoa está liberada, desde que haja melhora dos sintomas respiratórios e não tenha ocorrência de febre nas últimas 24 horas sem o uso de medicamento antitérmico.
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Se os sintomas respiratórios e/ou febre persistirem, a orientação é retornar ao serviço de saúde para uma nova avaliação médica. Para quem testar positivo e não possuir esquema vacinal completo ou mesmo não estiver vacinado, o isolamento mínimo é de dez dias e as regras para ser liberado são as mesmas. Em ambos os casos, a nota informativa não prevê a realização de um novo teste antes de sair do isolamento.
Muitas pessoas, porém, fazem esse teste por vontade própria ou por exigência das empresas. O resultado, em alguns casos, é mais uma vez positivo. Essa situação, conforme a Secretaria Estadual da Saúde, é uma questão técnica em que o positivo não significa transmissibilidade. Ou seja, o indivíduo não é mais capaz de transmitir o coronavírus para outras pessoas e, portanto, pode retomar normalmente sua rotina. Ainda assim, se o teste for realizado e o resultado for positivo, a nota recomenda ampliar o isolamento para dez dias.
Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, o infectologista Eduardo Sonda explicou que os exames de swab nasal identificam a presença do vírus por meio de uma proteína que fica na cavidade do nariz. Essa proteína, segundo o especialista, pode permanecer por semanas ou até meses, fazendo com que o teste continue positivo. Isso não quer dizer, no entanto, que a pessoa continua transmitindo o vírus. Se os sintomas persistirem ou ficarem sequelas da doença, a pessoa deve procurar atendimento médico.
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Se estiver com a vacinação atualizada, pelo menos sete dias a contar do início dos sintomas. Se houver dose em atraso ou não estiver vacinado, dez dias. Nos dois casos, a pessoa precisa estar recuperada dos sintomas respiratórios e sem febre nas últimas 24 horas sem usar medicamento antitérmico.
Nesse caso, a recomendação é retornar ao serviço de saúde para uma nova avaliação médica.
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A última nota informativa emitida pela Secretaria Estadual da Saúde não prevê a realização de um novo teste para sair do isolamento. Para o órgão, trata-se de uma questão técnica: o positivo não significa que a pessoa continua transmitindo o vírus e, por isso, está liberada. Ainda assim, se o teste for realizado e o resultado for positivo, a nota recomenda ampliar o isolamento para dez dias.
Sim. As vacinas não previnem que o indivíduo seja infectado com o coronavírus, mas evitam que o quadro se torne grave e seja necessária a internação. As pessoas portadoras de comorbidades, contudo, podem desenvolver quadros graves mesmo imunizadas. Por esse motivo, elas precisam se cuidar ainda mais.
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A recomendação dos médicos é esperar 30 dias desde o início dos sintomas da doença para se imunizar, independentemente de qual seja a dose.
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