Com exceção da vacina da Janssen/Johnson & Johnson, que é dose única, todas as demais disponíveis no mercado atualmente exigem duas aplicações para completar o esquema vacinal, com intervalos que variam conforme o fabricante. Dessa forma, é fundamental que a população retorne para recebe a segunda dose no período correto, que fica descrito na caderneta de vacinação. O alto número de pessoas com atraso na segunda aplicação vem chamando a atenção e preocupando os especialistas.
É sempre importante destacar que a vacinação não é somente uma decisão individual, mas sim uma questão de saúde pública. Quem opta por não se imunizar ou deixa de completar o esquema está mais sujeito à infecção. Além disso, esse indivíduo não contribui para reduzir a transmissão do vírus entre a população, que é o principal objetivo da vacinação. Outro problema possível com a falta de segundas doses é o surgimento de novas variantes mais resistentes às vacinas.
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Ainda não existem estudos conclusivos que mostrem a eficácia dos imunizantes com apenas uma dose, e nem por quanto tempo dura essa proteção. Sendo assim, independente do tempo que já tiver passado além do prazo estipulado, a orientação é para que as pessoas procurem as unidades de saúde para receberem a dose adicional.
“Nesses casos em que o atraso ocorreu, a vacinação deve acontecer o mais rápido possível, para que esse esquema seja finalizado o quanto antes. Não há nenhuma informação de que doses aplicadas e eventualmente não completadas sejam perdidas. Muito pelo contrário: o que as vacinas nos ensinam ao longo de décadas de sua utilização é que nenhuma dose é perdida. O esquema começado só deverá ser completado, jamais reiniciado”, disse o médico Renato Kfouri, diretor da sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), em recente entrevista à Agência Brasil.
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Alerta
O médico destacou ainda que a segunda dose não é um reforço, mas um esquema vacinal. “Uma dose só não é suficiente para garantir a imunização, duas doses são necessárias para todas as vacinas (aplicadas no Brasil atualmente). Jamais considere-se protegido após uma única dose, seja da Astrazeneca, da Pfizer ou da Coronavac”, afirmou.
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