Com o início da vacinação contra a Covid-19, muitas pessoas voltaram a ter em mãos um documento que já não possuíam mais há muitos anos: a carteira de vacinação. Ela tem como objetivo o registro de todas as doses de vacinas já recebidas por uma pessoa durante a vida, bem como servir de referência para o retorno à unidade de saúde, no caso dos imunizantes que possuem mais de uma dose e prazo determinado para as aplicações seguintes.
Assim como o acesso às vacinas, também é um direito do cidadão receber o registro das doses. Nele deve constar a data da aplicação, o número do lote e também a assinatura do profissional responsável, seja em serviço público ou privado. Não é necessário possuir a carteira para ser imunizado, sendo uma obrigação dos pontos de vacinação o fornecimento de uma nova. Trata-se de um documento oficial, válido em todo o território nacional, e por isso sua conservação é importante.
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Em caso de perda, a recomendação é para que a população procure a unidade de saúde onde costumava se vacinar para tentar resgatar o histórico e obter uma segunda via da carteira. Pode haver dificuldade para localizar registros antigos, considerando que a informatização do sistema público começou há poucos anos. Caso não seja possível essa recuperação, o profissional de saúde avalia e pode aplicar novamente algumas vacinas, conforme a idade e a necessidade de cada pessoa.
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Além disso, a carteira de vacinação serve como comprovante para viagens internacionais. A exigência varia conforme o país, sendo a mais comum a imunização contra a febre amarela. Em relação à Covid-19, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que ainda não há orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde para incluir a vacina no Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP).
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