O custo da energia elétrica nas residências e estabelecimentos comerciais e industriais é um importante ponto a ser observado no demonstrativo financeiro, sobretudo durante o verão, quando as temperaturas são mais elevadas e aumenta a utilização de equipamentos como o condicionador de ar, que tem maior consumo. Uma das opções que se apresentou nos últimos anos foi a captação da energia solar, por meio da instalação de placas fotovoltaicas.

O crescimento tem sido tão significativo que a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) divulgou uma estimativa de que o setor deve gerar 300 mil novos empregos em 2023. Para isso, os investimentos gerados podem superar os R$ 50 bilhões no próximo ano, entre as usinas de grande porte e os pequenos sistemas, instalados em telhados, fachadas e terrenos. Em geração, serão adicionados mais de 10 gigawatts (GW) de potência instalada, chegando a 34 GW. Esse número representa quase duas usinas e meia de Itaipu.

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Assim como desenvolve em números, aumenta em tecnologia e serviços prestados. Por exemplo, no mercado brasileiro, entre os módulos instalados, os mais utilizados são silício monocristalino e silício policristalino. O primeiro tem como vantagens o fato de que ocupam menos espaço, possuem uma eficiência maior, em condições de pouca luz ou incidência de sombras, comportam-se melhor do que os outros. Por outro lado, são mais caros quando comparados com os policristalinos. Esses custam menos e geram menos resíduos, mas têm eficiência menor e necessitam de espaço maior para gerar a mesma quantidade de energia.

Independente do modelo escolhido, é importante fazer a devida manutenção para conseguir melhor eficiência e longevidade dos equipamentos. Quem destaca é o proprietário da LW Soluções, que elabora e executa projetos de instalação das placas fotovoltaicas, Lucas Guilherme Weis. Ele acrescenta que a empresa criou planos para facilitar a vida de quem aderiu à captação de energia solar. “Temos planos a partir de R$ 19,90 por mês, no modo residencial, em que fazemos o serviço de limpeza e manutenção dos equipamentos”, destaca.

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Tirando dúvidas

• Como funciona a geração de energia?
  • A captação de energia solar pode ser feita por meio de diversas tecnologias, como painéis fotovoltaicos, usinas heliotérmicas e aquecedores solares. Quando captada, a luz solar é convertida em energia. No caso dos painéis, a energia produzida a partir da radiação é enviada ao inversor, aparelho responsável por transformar a corrente contínua em alternada. É do inversor que sai a eletricidade que alimenta os eletrodomésticos.
• Quais os sistemas mais comuns?
  • A energia solar pode ser convertida por meio de dois sistemas: heliotérmico, na qual a energia solar é usada para geração de calor, e por meio de células fotovoltaicas, presentes nas placas, que convertem a radiação em energia elétrica. Este sistema de obtenção de energia é um dos mais promissores da atualidade e tende a crescer ainda mais por causa da redução dos preços e incentivos oferecidos para quem adota fonte renovável de energia.
• O custo é menor?
  • A médio prazo é uma economia significativa, cerca de 95%. A diferença não é instantânea, já que o investimento dos equipamentos precisa ser feito. Porém, a partir da instalação, já é notável a diminuição dos custos com energia elétrica e, em três anos e meio, a economia terá pago todo o equipamento instalado.
• Qualquer casa ou empresa pode?
  • Qualquer imóvel, seja residencial ou empresarial, pode possuir energia solar. Para a instalação é necessária análise técnica de telhado, como verificação de estrutura, possível sombreamento e espaço disponível.
• Quais são os cuidados?
  • Cuidados mínimos com manutenção e limpeza, feita por um especialista. O acompanhamento dos sistemas gerais também pode ser feito por aplicativo próprio. Ele identifica regularmente a produtividade dos equipamentos e alerta se algo anormal interromper o fluxo.

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