O prefeito Benito Fonseca Paschoal assinou na última terça-feira, 19, o decreto de situação de emergência em Encruzilhada do Sul. Em apenas dois dias, o volume de chuva acumulado ultrapassou os 300 milímetros, o que provocou transtornos em diversas regiões e afeta mais de 6 mil pessoas. Encruzilhada é o terceiro município do Vale do Rio Pardo a decretar emergência em razão de eventos climáticos extremos, junto com Venâncio Aires e Rio Pardo.
Segundo a Prefeitura, uma série de ações para mitigação e reparação dos danos está em execução, bem como a prestação de assistência junto à Defesa Civil e arrecadação de recursos estaduais e federais para atender a população vulnerável. Não há famílias desabrigadas (que precisaram ser removidas das residências e não têm para onde ir), mas cerca de 50 pessoas estão desalojadas e buscaram abrigos nas casas de parentes e amigos. Por precaução, o ginásio Danilo Cassepp está preparado para receber necessitados.
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Os principais danos e prejuízos foram registrados no interior, com destaque para a localidade de Buriti, no Passo do Marinheiro, que está ilhada. Mais de 4 mil quilômetros de estradas sofreram avarias e 20 pontes foram destruídas pela força das enxurradas. As aulas estão suspensas por tempo indeterminado, tendo em vista que os ônibus escolares não conseguem se deslocar para transportar os estudantes. Na agricultura, o escritório local da Emater/RS-Ascar estima perdas na ordem dos R$ 4 milhões.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Gilson Soares, a Secretaria de Transportes tem conhecimento da extensão dos danos, que atingiram ainda bueiros, canalizações, pontilhões e acessos. No caso de Buriti, a pasta trabalha na busca de alternativas para a abertura de um novo acesso.
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O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE-RS) criou um grupo de trabalho especializado para atender os gestores públicos dos municípios atingidos pelas enchentes. Entre as ações constam a elaboração de uma cartilha com perguntas e respostas objetivas, bem como a designação de um e-mail e telefones exclusivos para orientação. O presidente do TCE-RS, Alexandre Postal, determinou a imediata mobilização da área técnica e dos setores administrativos para prestar assistência às prefeituras.
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