O Brasil é conhecido, pelo mundo, como o país do futebol. Também pudera. Pelos gramados brasileiros já passaram astros como Pelé, Garrincha e, mais recentemente, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Neymar. Não faltam nomes para ilustrar o adjetivo recebido.
Ainda assim, há um outro identificador cultural, que se iguala e talvez supere o esporte: o samba. O gênero musical ganhou força a partir das rodas de dança realizadas pelos escravos africanos no Brasil. Tamanha a relevância para o País, que ganhou uma data especial: 2 de dezembro é o Dia do Samba.
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A comemoração, em Santa Cruz do Sul, seguiu uma tradição que chega à 14ª edição. Dessa vez, em parceria com a Sociedade Cultural e Beneficente União, o projeto contou com viabilização por meio da Lei do Patrocínio da Secretaria de Cultura de Santa Cruz do Sul. A iniciativa teve direção artística e musical de Bako Lopes e a produção executiva da presidente do clube, Marta Nunes.
A programação da comemoração do Dia do Samba, nesse domingo, 4, começou ao meio-dia, quando foi servida feijoada. Na sequência, foi exibido o documentário Aquele da Paixão, no qual a produtora Pé de Coelho destaca o trabalho do musicista Eloir Guedes, o Lói.
“Foi uma homenagem muito linda. Ele deixou um legado importante para o samba”, enfatiza a sua irmã Marli Guedes, de 67 anos. Ela ressalta que a família emocionou-se com a homenagem que foi produzida, mas Lói nem chegou a assistir, porque faleceu antes do lançamento.
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Sobre o evento, Marli reforça que se criou dentro da Sociedade União e que manter o samba é dar continuidade à cultura, em especial, dos descendentes de africanos. “Não podemos perder nossa identidade, nosso povo acaba perdendo sem o samba”, reforça.
Após o momento de emoção, com a apresentação do filme, o público divertiu-se com as rodas de samba. A primeira foi de Bako Lopes, tendo como participantes Camila Barros e Lívia Luz. Seguiu com Fica à Vontade, que contou com Tom Barreto e Schê Rodrigues; continuou com Botequim da Confraria, tendo Adrian, Marione Wendt e Lito Marques.
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