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Encontro comemora 50 anos do Seminário São João Batista

Em torno de 195 ex-seminaristas e atuais reuniram-se sábado, 3, em Santa Cruz do Sul, para comemorar os 50 anos do Seminário São João Batista, completados no dia 1º deste mês. Ex-alunos e sacerdotes que estudaram na instituição vieram de diferentes lugares do país, como São Paulo, Mato Grosso e Curitiba (PR), para participar do 25º encontro, que realizam anualmente para confraternizar, e que este ano teve um motivo especial, que é celebrar o jubileu do internato. A reunião comemorativa também teve participantes residentes nos vales do Taquari e Rio Pardo. 

Cinco padres da primeira turma da instituição também estiveram presentes ao evento, prestigiado ainda pelos bispos das Dioceses de Santa Cruz do Sul, dom Aloisio Dilli, e de Bagé, dom Gilio Felicio. Este último foi seminarista, padre e professor do São João Batista. Realizado nas dependências do seminário, o encontro de sábado teve como uma de suas primeiras atividades uma partida de futebol, ou um Gre-Nal, como foi denominado. Ex-seminarista e um dos integrantes da comissão organizadora dos festejos do jubileu, Nasário Bohnen, explica que o futebol era uma das principais atividades recreativas dos seminaristas e continua sendo atualmente.


Foto: Bruno Pedry

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A programação comemorativa ainda teve a apresentação de um histórico sobre as cinco décadas de atuação do seminário, o plantio de uma árvore, missa celebrada por dom Aloísio e jantar festivo. Os participantes tiveram um sábado comemorativo ao aniversário da instituição, mas também de alegria pelo reencontro com ex-colegas. Bohnen observa que o internato é uma maneira diferenciada de formação humana, completa, onde os que nele estudam vencem dificuldades juntos e isso faz com que criem laços e, depois, sintam necessidade de se encontrar. “Até porque a gente convivia mais com os colegas do que com a família”, observa.


Foto: Bruno Pedry

Entre os ex-seminaristas que vieram de longe para o vento, estava Elson Hunhoff, 51 anos, natural de Capitão (RS), mas residente em Sorocaba (SP), que é empresário. Ele ficou quatro anos no seminário, entre 1980 e 1983, e diz que foi uma fase de crescimento pessoal ímpar. Para Silvério José Huppes, 72 anos, que foi seminarista por 13 anos, essa formação representou um direcionamento totalmente diferente em sua vida. “Nasci na roça e foi o seminário que me deu condições de estudar e aprender muitos dos valores fundamentais para uma vida plena”, frisa, acrescentando que se não fosse a exigência do celibato, teria sido “um ótimo padre”. Ele é ex-professor e promotor de justiça aposentado.

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Paulo Hoffmann, 66 anos, natural de Lajeado e morador de Arvorezinha, um dos padres da primeira turma do São João Batista, estava contente. Ele contou que veio para rever colegas e relembrar tudo o que viveu no seminário, “o que é muito bom”. Hoffmann, que fez o ginásio e o primeiro ano do 2º Grau no seminário Sagrado Coração de Jesus, em Arroio do Meio, chegou no São João Batista em 1968 e nele ficou até  o final de 1972. Ele lembra que ao chegar, a construção do prédio ainda nem estava totalmente concluída.  Na avaliação de Nasário Bohnen, o encontro comemorativo “foi melhor do que o esperado”. E “foi um momento de recordar a sagrada história de formação humana do seminário”.

Assista ao vídeo comemorativo do evento:

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