A sede da Associação dos Moradores do Bairro Bom Jesus recebeu, na tarde dessa quarta-feira, 28, uma atividade especial para marcar o encerramento da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual, celebrada de 21 a 28 de agosto. O campo sintético do espaço virou palco das atrações que serviram para valorizar as práticas inclusivas.
A festividade iniciou-se com o coral do Centro Dia, gerido pela Apae, que apresentou as músicas Era uma vez, Cuida dos detalhes e Primeiros erros. Criado há um ano, o grupo esteve acompanhado da terapeuta ocupacional da associação, Jaqueline Milani. Na avaliação da profissional, atividades assim favorecem a integração social das pessoas com déficit cognitivo. Também enfatizou a importância da união das entidades voltadas a esses grupos. “Além de dar visibilidade a eles, queremos incentivar a sensação de pertencimento na sociedade”, ressaltou.
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Mais tarde, a animação ficou por conta do Dr. Só Riso, Palhaço Kico & Trupe. Eles deram seguimento à cantoria, com muitas piadas, danças e marchinhas alemãs. O agricultor Luís Morsch, de 63 anos, emocionou-se ao ver a irmã Luciane, de 49, alegre e interagindo com os demais. “Ela é dependente, necessita de ajuda o tempo todo. Por isso, estar junto com ela aqui nesse momento é uma alegria imensa”, frisou.
A programação foi iniciativa do Residencial Terapêutico Bem Estar, que atua no bairro. Conforme a responsável técnica e gestora, Carolina Silva, é importante que as pessoas com deficiência intelectual possam fazer parte de eventos. É também uma maneira de conscientizar a sociedade sobre a capacidade deles para serem incluídos no cotidiano. “Demonstramos com essa atividade que eles são capazes de estar integrados e que podem celebrar conosco”, afirmou.
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Para saber
A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla é celebrada de 21 a 28 de agosto. Criada em 1964, na época nomeada Semana Nacional da Criança Excepcional, surgiu para elucidar a condição dessas pessoas, desconstruindo preconceitos e evidenciando suas necessidades, no intuito de incentivar a sociedade a refletir sobre a igualdade e inclusão. Em 2017, a data foi sancionada por lei. O propósito é sensibilizar o poder público e a comunidade em relação à potencialidade desse segmento, promovendo não só o combate ao isolamento, mas o fomento de políticas públicas.
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