A Associação de Turismo da Região do Vale do Rio Pardo (Aturvarp) fará um levantamento dos prejuízos nos setores de turismo e eventos provocados pelo cancelamento de atividades em razão dos fenômenos climáticos extremos que atingiram o Rio Grande do Sul. O objetivo é mensurar as perdas acumuladas por empresas e municípios e também auxiliar na busca por programas voltados à recuperação.
Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, o presidente da Aturvarp, Djalmar Marquardt, citou os cancelamentos da Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim), em Venâncio Aires; e da Expocande, em Candelária, para exemplificar os impactos em diversos setores, como hotéis, restaurantes, montagem de estruturas e outros. Segundo ele, o estudo começou com os acessos. Posteriormente, passará por cada empreendimento para compreender quais foram as perdas e identificar as necessidades individuais.
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Marquardt explicou que o Ministério do Turismo já trabalha para a liberação de R$100 milhões, mas essa verba será disponibilizada na forma de empréstimos. “Precisamos também de outras fontes de recursos que não sejam onerosas, que sejam dadas a fundo perdido.” O mapeamento está em andamento e contempla também o programa Observatório do Turismo, do governo do Estado. “Em alguns locais está sendo difícil, temos empreendimentos que foram totalmente arrasados e precisarão recomeçar do zero.”
Essa retomada, observa o presidente da Aturvarp, vai depender muito do ânimo do empresário para permanecer na atividade. “São muitas situações a serem trabalhadas, mas juntos nós conseguiremos reerguer o setor e logo o turismo estará alavancando negócios e gerando receita”, afirmou.
No caso da Expocande, salientou Marquardt, a perda é ainda maior porque o parque já estava totalmente pronto para a abertura e tudo precisou ser desmontado e retirado. “Também para isso nós precisamos, de alguma forma, compensar esses prejuízos.”
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A previsão é de que o relatório esteja pronto em cerca de dez dias. O documento vai conter estimativas não apenas do que as empresas perderam com infraestrutura e cancelamentos, mas também o quanto deixaram de ganhar com a interrupção de acessos e o enfraquecimento geral das atividades no Estado em maio.
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