A Secretaria Municipal de de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade (Semass) apresentou, nessa sexta-feira, 13, um plano de ação com medidas de controle e atenuação de riscos para o enfrentamento de calamidades, como a enchente de maio e o período de estiagens. Além de detalhar as estratégias a serem adotadas antes e depois de futuras situações calamitosas, o documento apresenta informações sobre os últimos acontecimentos em Santa Cruz do Sul.
O relatório aponta que, entre 1993 e 2023, o município enfrentou nove estiagens, 28 tempestades, cinco inundações, 11 enxurradas, oito granizos, cinco vendavais e nove deslizamentos.
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Conforme mapeamento de inundação feito pela Secretaria de Planejamento e Governança (Seplag), com base em imagens de satélite e entrevistas com a população, 66,45 quilômetros quadrados em Santa Cruz do Sul foram atingidos por enchentes em abril e maio deste ano. Isso corresponde a 9% do território. O maior desastre climático enfrentado pelo Estado incluiu queda de granizo, vendaval, chuvas intensas, enxurrada, enchente e alagamento.
Isso resultou em destruições, destelhamentos e inundações graduais que atingiram edificações de forma direta e indireta. Em Santa Cruz, 11,3 mil pessoas ficaram desalojadas, 284 desabrigadas, 85 feridas e duas morreram. Também de acordo com o levantamento da Sesmob/Defesa Civil, 3.262 residências foram afetadas, 40 ficaram totalmente destruídas e 91 danificadas pelas fortes correntezas.
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A Defesa Civil ainda realiza estudos in loco para avaliar a condição estrutural das residências, o que pode alterar os números finais do mapeamento. Três escolas municipais e uma unidade básica de saúde também foram atingidas pelas enchentes.
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