A prefeita Helena Hermany concedeu entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9 na manhã dessa sexta-feira. Durante a conversa com o jornalista Ronaldo Falkenback, a chefe do Executivo rebateu as denúncias da vereadora Nicole Weber (Podemos) acerca de um possível uso indevido de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) por parte da Administração Municipal. Os números foram analisados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que descartou irregularidades.
Conforme a denúncia apresentada pela parlamentar em fevereiro, nomes de servidores aposentados e exonerados continuavam na folha do município, o que teria representado soma de R$ 23 milhões. O assunto veio à tona a partir da procura do gabinete de Nicole Weber por profissionais que teriam sido desligados em dezembro de 2022, mas teriam permanecido na folha de pagamento do Fundeb – que é feita pelo Município – até junho de 2023. Na ocasião, Wagner Machado era o titular da pasta da Educação e negou as acusações.
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A investigação do TCE, contudo, descartou a existência de benefício ou prejuízo financeiro ao município ocasionados pela transmissão dos dados de servidores afastados ao Ministério da Educação. O órgão destacou ainda que os pagamentos salariais foram efetuados somente a trabalhadores com vínculo ativo junto ao Executivo, e que houve registro contábil, amparado por documentos válidos, de todos os movimentos financeiros realizados. “Dada a gravidade da denúncia, tive que vir e mostrar que foi uma grande falácia”, afirmou Helena.
Helena criticou a propagação do que classificou como narrativas e elogiou o trabalho dos profissionais não somente da educação, mas também do setor de licitações e outros que possuem carreiras consolidadas e já foram alvo de comentários.
Apesar de não ter sido atingida de maneira tão ampla e severa pelos eventos climáticos de maio, Santa Cruz está sentindo no cofre os efeitos das enchentes. Helena Hermany ressaltou que o impacto já foi considerável em maio e deve ser ainda pior em junho. Apesar das previsões pessimistas, a gestora garantiu que o Município possui equipe capacitada e atenta às mudanças. Diante disso, o Executivo já está buscando o ajuste. Falou ainda sobre a injeção de recursos estaduais e federais, que está aquém da expectativa.
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“Até agora veio pouco. Tivemos recursos para a Defesa Civil, para compra de colchões, cobertores e cestas básicas.” Ela elogiou a campanha SOS Calamidade, conduzida por Gazeta Grupo de Comunicações, Rotary Club e Lions Clube, no auxílio ao poder público para garantir a doação de móveis, eletrodomésticos e outros itens básicos. “Fizemos visitas nas casas, junto com nossos agentes de saúde, para verificar as necessidades, e estamos tentando atender toda a nossa comunidade.”
Outro ponto abordado pela prefeita foi o grande número de anúncios de programas e auxílios feitos pelo Estado e pela União. Segundo ela, muitas coisas são anunciadas sem que haja regulamento estabelecido, impedindo, assim, a operacionalização por parte das prefeituras. “As pessoas escutam e querem a solução na hora. Isso é normal, mas a gente não consegue fazer porque sempre falta isso ou aquilo.” A Marcha dos Prefeitos em Brasília teve como objetivo pressionar o governo federal para dar celeridade a esses processos.
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