Regional

Enchente afetou 15 mil propriedades no Vale do Rio Pardo, aponta levantamento da Emater

Um levantamento da Emater/RS-Ascar mostrou a dimensão das perdas causadas pela enchente na agropecuária. Segundo a entidade, embora a situação esteja melhor no momento, os dados são importantes para definir estratégias de suporte aos produtores.

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Entre 30 de abril e 24 de maio, informou a Emater, ao menos 15 mil propriedades rurais e 399 localidades pertencentes à microrregião do Vale do Rio Pardo foram atingidas pela calamidade. Os números foram divulgados na última terça-feira, 16, em Santa Cruz durante a apresentação do Gabinete Itinerante, que faz parte do Programa Emergencial de Recuperação do Agronegócio no Rio Grande do Sul.

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Dados foram expostos durante a reunião regional de instalação do Gabinete Itinerante | Foto: Marlusa Oliveira/Divulgação/GS

O papel desse gabinete, que tem como um dos eixos a assistência técnica e a extensão rural, é dar mais efetividade aos serviços de recuperação nas regiões mais atingidas pelas cheias. Márcio Cândido Alves, coordenador da equipe do Gabinete na região, lembrou que é a sétima visita feita pelos representantes desde a implementação dessas estruturas federais, que vêm percorrendo diferentes partes do Estado.

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“Esses espaços servem para criar um conjunto de ações de reconstrução. A estrutura do gabinete, composta por equipes de diferentes áreas, irá promover o atendimento a instituições, organizações, poder público, poder agropecuário e industrial, que juntos darão conta das ações que precisam ser feitas no Estado”, explicou o superintendente federal do Ministério da Agricultura e Pecuária no RS, José Cleber Dias de Souza.

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Além dele, participaram do ato a gerente regional da Emater de Soledade, Lucia Helena da Silva Souza, a gerente adjunta, Adriéli Gerevini, e o chefe do escritório de Venâncio Aires, Vicente Finn. A Emater informou que quatro municípios seguem em situação de emergência e pelo menos oito em calamidade pública.

Diante desse cenário, Adriéli Gerevini frisou que a instituição continua atuando com o objetivo de reduzir o quadro de vulnerabilidades das famílias afetadas pela catástrofe. “Isso deixa claro que uma extensão técnica e rural de qualidade como a oferecida pela Emater faz a diferença num desafio como esse”, disse.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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