Gosto de visitar Garopaba fora da temporada. Convidei três amigos para me acompanharem na viagem, o Schera, sócio do Restaurante Arroio Grande; Clóvis Baierle, aposentado do Banrisul; e o Mauro Lacerda, nosso chef da cozinha, aposentado da CEEE.
Nenhuma estada longe de casa dispensa uma boa comida e a cerveja gelada. O Schera foi a exceção. Tomou só zero álcool, devido a uma promessa a ser cumprida até o final de maio. Sugeri que da próxima vez cumpra esse sacrifício em fevereiro, que tem só 28 ou 29 dias. Apesar da provocação dos amigos, cumpriu à risca o prometido.
Durante o dia, levei as visitas nos principais pontos turísticos da cidade e visitamos as mais diversas praias ao redor: Silveira, Siriú, Gamboa, Ferrugem, Guarda do Embaú, Pinheira, Rosa. Meu tocaio registrou as visitas em fotos e vídeos.
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Outro dia, estava escutando o programa Os pingos nos is nos fones de ouvido. Guardei meus aparelhos auditivos no bolso do casaco. Fui ao supermercado e tirei os óculos do mesmo bolso. Pesquei os aparelhos, que caíram no piso – e não notei.
No dia seguinte, perguntei se alguém havia os encontrado e a faxineira achou só um aparelho. Testei e não funcionava. Troquei a bateria e nada. Alguém deve ter pisado sobre o pobre e indefeso objeto. Retornei meio surdo para casa. Pelo menos, evito assistir à CPI, o circo de horrores, comandada por Aziz e Renan Calheiros.
Na volta, falei aos amigos que iríamos conhecer a Serra do Rio do Rastro, que está aberta ao tráfego só nos sábados e domingos. Está em obras durante a semana. Tivemos sorte. O dia estava esplendoroso! Em Tubarão, entramos à direita em direção a Orleans. São duas horas de viagem até lá.
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Já fui diversas vezes, mas os três ainda não conheciam essa maravilhosa obra da natureza. Ficaram extasiados com o que viram com seus próprios olhos, pois conheciam a subida da serra só por fotos ou reportagens na TV.
O Clóvis Baierle filmava e comentava a subida pela estrada que serpenteava os morros. Narrava, entusiasmado, o espetáculo com o qual a natureza nos agraciava, nas profundezas dos penhascos e nas encostas das montanhas.
Quando chegamos ao topo, havia um movimento grande de carros, motos e turistas no belvedere. Nunca havia assistido a tanta gente no local. As nuvens eram densas e cobriam os vales. Infelizmente, prejudicaram as fotos e filmagens. Os passageiros do meu carro gostaram de conhecer essa maravilha da natureza e dos homens
que construíram a estrada.
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Sugiro aos leitores que têm vontade de conhecer algum dia a Serra do Rio do Rastro que façam o trajeto de ida e volta pela BR-101. É tranquilo e mais perto, conta com serviço de pedágio e ótimo asfalto. E, ali perto, conheçam Ubirici. Durmam à noite num hotel. A serra catarinense também é linda como suas praias!
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