Cultura e Lazer

Enart 2023: GN Ibirapuitã vai contar a história do velório da Cruz de forma inusitada

O Grupo Nativista (GN) Ibirapuitã, de Alegrete, completa dez anos de participação no Encontro de Artes e Tradição Gaúcha (Enart) neste ano. E a preparação para a 36ª edição do evento começou mais cedo, já no primeiro semestre. Fundada em 15 de setembro de 1981, a entidade busca a tão sonhada “finalíssima”. Sétimo grupo do bloco 2 a dançar na manhã de sábado, 25, o Ibirapuitã chega em Santa Cruz do Sul na manhã de sexta-feira, 24, e já encara a passagem de palco.

Quelen Freitas, que é bailarina e responsável pelo marketing do grupo, destaca que os ensaios foram intensificados ao longo da semana, e também aos fins de semana e feriados. “Nossa expectativa, neste ano, é chegar à finalíssima e alcançar nosso objetivo, que acreditamos ser o mesmo de muitos grupos: ‘estar entre os melhores do Estado'”.

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Performance diferenciada e surpresas

Os 36 bailarinos do GN Ibirapuitã prometem trazer para o palco do Enart um contexto diferenciado dentro da regionalidade e cultura, tanto nas indumentárias quanto nas danças. “Nos arriscamos neste ano. Vamos trazer uma performance diferente do que o público estava acostumado a ver nos anos anteriores com dois momentos muito interessantes”, salienta Quelen.

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A temática “A história do velório da Cruz” será contada de uma forma inusitada e “com surpresas que o público irá gostar”, adianta Quelen. Quanto às indumentárias elas devem seguir o estilo contemporâneo, refletindo o gaúcho e a prenda atuais.

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O velório da Cruz

O velório da Cruz, um dos mais antigos costumes da fronteira, realizado no sétimo dia após a morte do finado, se inicia com o batismo da cruz por um padrinho escolhido pela família, geralmente o mais próximo. Assim se tornam compadres, como se tivessem batizado o filho falecido. “No Enart 2023 nossa história descreverá um povoado que teve um dos seus desaparecido e, depois, declarado como falecido. Por isso, o povo estará a velar a cruz, pois não se tem o corpo. O finado deixa esposa e amigos desolados. Eles irão realizar o rito para garantir a entrada do falecido nos campos dos céus”, conta Quelen.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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