O Grupo Nativista (GN) Ibirapuitã, de Alegrete, completa dez anos de participação no Encontro de Artes e Tradição Gaúcha (Enart) neste ano. E a preparação para a 36ª edição do evento começou mais cedo, já no primeiro semestre. Fundada em 15 de setembro de 1981, a entidade busca a tão sonhada “finalíssima”. Sétimo grupo do bloco 2 a dançar na manhã de sábado, 25, o Ibirapuitã chega em Santa Cruz do Sul na manhã de sexta-feira, 24, e já encara a passagem de palco.
Quelen Freitas, que é bailarina e responsável pelo marketing do grupo, destaca que os ensaios foram intensificados ao longo da semana, e também aos fins de semana e feriados. “Nossa expectativa, neste ano, é chegar à finalíssima e alcançar nosso objetivo, que acreditamos ser o mesmo de muitos grupos: ‘estar entre os melhores do Estado'”.
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Performance diferenciada e surpresas
Os 36 bailarinos do GN Ibirapuitã prometem trazer para o palco do Enart um contexto diferenciado dentro da regionalidade e cultura, tanto nas indumentárias quanto nas danças. “Nos arriscamos neste ano. Vamos trazer uma performance diferente do que o público estava acostumado a ver nos anos anteriores com dois momentos muito interessantes”, salienta Quelen.
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A temática “A história do velório da Cruz” será contada de uma forma inusitada e “com surpresas que o público irá gostar”, adianta Quelen. Quanto às indumentárias elas devem seguir o estilo contemporâneo, refletindo o gaúcho e a prenda atuais.
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O velório da Cruz
O velório da Cruz, um dos mais antigos costumes da fronteira, realizado no sétimo dia após a morte do finado, se inicia com o batismo da cruz por um padrinho escolhido pela família, geralmente o mais próximo. Assim se tornam compadres, como se tivessem batizado o filho falecido. “No Enart 2023 nossa história descreverá um povoado que teve um dos seus desaparecido e, depois, declarado como falecido. Por isso, o povo estará a velar a cruz, pois não se tem o corpo. O finado deixa esposa e amigos desolados. Eles irão realizar o rito para garantir a entrada do falecido nos campos dos céus”, conta Quelen.
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