Oito meses após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidir manter a proibição dos produtos eletrônicos de tabaco e no ano em que ocorre uma nova sessão da Conferência das Partes (COP), um alto executivo de uma das gigantes do setor veio ao Brasil especialmente para tratar do assunto. Vice-presidente sênior da Philip Morris International (PMI), o francês Gregoire Verdaux conversou com o governador Eduardo Leite (PSDB) e também teve reuniões em Brasília nesta semana.
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A PMI pleiteia que a Anvisa autorize a comercialização dos dispositivos de tabaco aquecido. Diferentemente dos chamados cigarros eletrônicos, compostos apenas por uma solução líquida de nicotina, esses produtos utilizam tabaco – que, no entanto, não é queimado, como ocorre nos cigarros convencionais, apenas aquecido a uma temperatura controlada. A indústria alega que isso reduz os danos à saúde, já que é justamente na combustão que a maior parte dos componentes tóxicos do cigarro é liberada.
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Em 2020, a Food and Drug Administration (FDA), órgão dos Estados Unidos equivalente à Anvisa, liberou a venda do Iqos, dispositivo de tabaco aquecido da Philip Morris, como um “produto de exposição reduzida”. Ao todo, cerca de 70 países já deram sinal verde ao produto.
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O mercado brasileiro é estratégico, já que uma das principais plantas de processamento de tabaco da multinacional fica em Santa Cruz. Tudo indica que a questão dos eletrônicos será pauta da COP, que será realizada entre outubro e novembro no Panamá.
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