O desastre natural no Rio Grande do Sul afetou cerca de 600 mil micro e pequenas empresas gaúchas, segundo o Sebrae RS. No Vale do Rio Pardo não foi diferente. Um grande número de empreendimentos foi atingido e as perdas são significativas. Na tarde dessa terça-feira, 21, uma reunião foi realizada na sede do Sebrae em Santa Cruz do Sul, para criar um grupo de trabalho focado no restabelecimento e auxílio às empresas e à economia regional.
Entre os participantes, representantes de instituições financeiras como Sicredi, Banrisul e Banco do Brasil apresentaram as medidas imediatas, como a prorrogação de prazos para pagamento de financiamentos e de cartões de crédito. Também há abertura de crédito, como os R$ 7 bilhões do Banrisul para o setor empresarial. Segundo o superintendente regional do banco público, em poucos dias foram efetivadas 1,8 mil operações.
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O poder público municipal, representado pelo secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, César Cechinato, reforçou o fomento aos empreendedores, com subsídio de juros por meio do Banco do Povo. Os empréstimos podem ser feitos com valores entre R$ 1 mil e R$ 60 mil e o abatimento dos juros é de 90%.
Para as empresas que precisam mais de R$ 60 mil, adianta Cechinato, serão repassadas as informações dos mecanismos disponibilizados pelo Estado e a União. Isso será feito na Casa do Empreendedor, na Avenida Independência, 100, que será inaugurada na próxima sexta-feira, 24.
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Também participaram do encontro representantes da Associação Comercial e Industrial (ACI), Associação dos Jovens Empreendedores (Ajesc), Sindilojas, Converge, Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Associação de Entidades Empresariais de Santa Cruz (Assemp), Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Sebrae e Gazeta Grupo de Comunicações.
O gestor comercial da Gazeta, Lau Ferreira, destacou a relevância do trabalho dos comunicadores, que foram para os mais diferentes lugares, chegando a ficar isolados em função das cheias. “Ficamos presos em locais com equipes de reportagem e tivemos dificuldade de entrega da versão impressa. Então, abrimos conteúdo digital por meio do Portal Gaz e abraçamos campanhas de arrecadação, como a SOS Calamidade, com o Lions e o Rotary. É preciso fomentar a economia local”, frisa.
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