O cantor sertanejo Leo Rodriguez realizou um show em um casamento financiado pela Lei Rouanet e alvo de investigação na Operação Boca Livre da Polícia Federal. O empresário do músico, Hermann Motta, afirmou, no entanto, que nem “passou pela cabeça” dele ou do cliente que a apresentação havia sido paga com dinheiro público.
Em entrevista ao G1, o empresário contou que estranhou um pedido feito pelo contratante. Segundo ele, foi solicitado que fosse incluído no documento um descritivo indicando que a apresentação era referente a um projeto de nome “Caminhos Sinfônicos”. Motta alegou que chegou a relutar, mas como precisava receber o valor do cachê acabou fazendo o que havia sido solicitado, sem saber o porquê.
O casamento aconteceu em abril deste ano, em um beach club de Jurerê Internacional, em Florianópolis. A cerimônia marcou a união do casal Felipe Amorim e Caroline Monteiro. Eles seriam parentes de Antonio Carlos Bellini, dono da Bellini Cultural, uma das produtoras investigadas.
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Na entrevista ao site de notícias, Motta afirmou ainda que foi o noivo quem solicitou que Leo Rodriguez se apresentasse no casamento. Após se conhecerem em um evento, Felipe Amorim teria avisado que uma empresa, a Logística Planejamento Cultura Ltda, cuidaria da contratação. Segundo Motta, apesar do cachê de Leo Rodriguez ser de aproximadamente R$ 50 mil, houve desconto para o casamento de quase metade.
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