O impasse entre a Prefeitura de Santa Cruz do Sul e o Grupo Kátia Hermes Eventos, vencedor da licitação de concessão do Parque da Cruz, chegou ao fim. Meses após o resultado do certame – publicado em setembro do ano passado -, reclamação de demora por parte da empresária Kátia Letícia Hermes e resposta da Administração Municipal, o contrato de aluguel foi assinado. A informação foi confirmada pela empreendedora na tarde desta quinta-feira, 29, em entrevista à jornalista Aline Silva, no programa Rede Social, da Rádio Gazeta 107,9.
Conforme a empresária, a assinatura foi feita na segunda-feira, 26. “A propriedade do Parque da Cruz, na parte que se refere ao prédio central, estacionamento, guarita, banheiro público e aquela área verde toda lá de cima, agora não tá mais atirado, não é mais terra de ninguém. Nós já temos segurança particular lá, fazendo as instalações, as rondas já estão acontecendo”, disse (ouça a entrevista completa abaixo).
Apesar da concessão, Kátia ressalta que a parceria público-privada vai se manter em função das melhorias definidas em contrato, que são de responsabilidade da Prefeitura, bem como iniciativas ainda a serem anunciadas. “Eu acredito que por mais que agora o parque tenha sido privatizado, a nossa ligação com o governo municipal, estadual, federal – porque a gente vai ter alguns alguns projetos com leis também de incentivo -, precisa ser fortificada e facilitada ainda mais. A parceria agora precisa crescer.”
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A empresária citou os meses que se passaram entre a licitação e a assinatura do contrato, assim como a estimativa de lucros perdidos no período, mas ressaltou que “agora é olhar pra frente”. Além disso, ressaltou que o parque continuará sendo aberto ao público. “Por contrato, o passeio no parque continua em horários específicos para toda a população”, disse. Já neste fim de semana, a previsão é ofertar a venda de produtos no local, como chope, água e refrigerantes, e disponibilizar música aos visitantes.
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Durante a entrevista, a empresária Kátia Hermes anunciou algumas das iniciativas previstas para o espaço. Já no começo do mês, ela havia declarado que o local não funcionaria como restaurante – o que confirmou nesta quinta-feira. “Não vai ser restaurante, mas nós estamos capacitados em termos de documentação para isso. A nossa ideia é formar ele como se fosse um restaurante, mas como um café colonial no período da Oktoberfest. Temos muitos visitantes nesse período e aí sim a operação se paga. Fora isso eu não vejo como sendo uma operação sustentável”, reforçou.
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Haverá, no entanto, comercialização de comidas e bebidas em diferentes formatos. “Tu vai lá para um happy hour, tomar uma cervejinha, uma espumante, tomar um cafézinho, comer algo gostoso, que seja um picolé, sabe? Porque esse parque é turístico, só que precisa ser melhor aproveitado. Além de turístico, a ideia é transformá-lo em multicultural, com shows, espetáculos ou open air.” Além disso, o espaço também será destinado para locação para formaturas, aniversários, casamentos e demais eventos.
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