A CPFL Energia, maior grupo privado do setor elétrico brasileiro e controlador da RGE e RGE Sul, inicia uma campanha de segurança destinada a alertar a população sobre os riscos do convívio inadequado com a rede elétrica e reduzir o número de acidentes. Alcançando 623 municípios das áreas de atuação das nove distribuidoras do grupo nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, a campanha envolverá as ações on-line e off-line de comunicação para o engajamento da população e de profissionais que trabalham na área de construção civil com os temas divulgados pelo Grupo CPFL.

Com a mensagem “Chega de Choque”, a campanha busca conscientizar as pessoas com imagens e frases intensas. O objetivo é reduzir os índices de acidentes com profissionais liberais, como pintores de fachadas, calheiros, colocadores de painéis, eletricistas particulares e trabalhadores da área rural, além de alertar a população sobre outros perigos, como o de se empinar pipas próximo da rede elétrica, usar cabos energizados para pendurar bandeirolas durante festas juninas e fazer ligações elétricas sem conhecimento.

A campanha, que terá duração até dezembro, envolve a divulgação de conteúdos em mídia e com o uso de carro de som. Além disso, o Grupo CPFL realizará diversas blitze pelas cidades de sua área de concessão, com a distribuição de folders e materiais alusivos em lojas de materiais de construção, sindicatos e associações de bairro.

“A conscientização dos riscos reais que a eletricidade oferece pode evitar que acidentes aconteçam. A campanha pretende incentivar os profissionais e a população em geral a adotarem medidas de segurança e planejamento e o uso adequado de equipamentos de proteção”, afirma o diretor de Comunicação e Relações Institucionais da CPFL Energia, Fabio Caldas. “Ela é uma contribuição da CPFL para um tema que afeta a vida das pessoas em todo o País.” A campanha é assinada pela agência de comunicação Dim & Canziam.

Acidentes na rede elétrica

Os números sobre acidentes com a rede elétrica envolvendo profissionais liberais e a população em geral motiva a ação: em 2015, ocorreram 75 acidentes na rede elétrica do Grupo CPFL, sendo 15 deles fatais. Em 2016, a quantidade de acidentes caiu, mas o número de mortes aumentou. No ano passado, foram registrados 50 casos que vitimaram 25 pessoas. Esse ano, entre janeiro e abril, foram anotados 20 acidentes, sendo 13 fatais.

No Brasil, segundo levantamento realizado pela Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), foram registrados 814 acidentes com choque elétrico em 2016, sendo 599 fatais – quase dois por dia. Dentre esses casos, 147 eram profissionais da construção civil e manutenção predial – na sua maioria autônoma. Perderam a vida 82 pedreiros, pintores, soldadores, serralheiros e ajudantes, oito trabalhadores do ramo de instalação de fachadas e painéis e 57 eletricistas.