O nível de emprego na construção civil brasileira registrou queda de 1,29% em julho, na comparação com o mês anterior. Considerando a sazonalidade, o indicador caiu 0,87%. Essa é a 17ª queda mensal consecutiva e representa corte de 486,6 mil postos de trabalho.
Em 12 meses, houve redução de 414,1 mil vagas, com retração de 11,67%. Os dados são da pesquisa de emprego do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), e com base em informações do Ministério do Trabalho e Emprego.
Os segmentos imobiliários apresentaram queda de 14,06%, já os de infraestrutura sofreram retração de 15,24%. Esses setores foram os que mais demitiram nos últimos 12 meses. O indicador de preparação de terreno surge na sequência, com declínio de 10,62%. O movimento tem sido observado em quase todos os estados, à exceção do Ceará.
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O número de trabalhadores com carteira assinada na construção era 3,134 milhões no final de julho. De janeiro a julho deste ano, foram cortados 184,6 mil empregos.
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