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LEVANTAMENTO

Emprego desacelera, mas saldo é positivo em Santa Cruz

Foto: Alencar da Rosa/Banco de Imagens

A safra mais curta nas indústrias de tabaco provocou uma leve desaceleração na geração de empregos em Santa Cruz nos primeiros dez meses deste ano. Entre janeiro e outubro, 2.122 postos com carteira assinada foram criados no município, volume inferior ao do mesmo período do ano passado (2.353). O setor de serviços, porém, segue em crescimento e responde por mais da metade do saldo.

Ao todo, foram 26.377 admissões e 24.255 demissões no município, segundo o Novo Caged. Embora o comércio também tenha reduzido o ritmo das contratações, o que reflete o fato de 2021 ter sido um ano de recuperação após o tombo gerado pela pandemia em 2020, o principal impacto veio da indústria. O saldo no setor é de 802 vagas, ante 1.030 no ano passado.

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Os números indicam que, além de uma demanda menor, as fumageiras mantiveram os safreiros por menos tempo. As contratações começaram com maior intensidade entre janeiro e fevereiro, mas perderam força já a partir de abril. “Foi uma safra mais curta do que o previsto. Exatamente pela redução de volume, foi altamente competitiva comercialmente, mas prejudicou a geração de empregos. As empresas, além de contratarem menos, mantiveram os trabalhadores por um período mais curto”, observou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação (Stifa), Gualter Baptista. Os números finais da safra ainda estão sendo calculados, mas Baptista estima uma redução de 8% a 10% nas contratações em relação a 2021.

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Conforme o dirigente, a expectativa é de um cenário mais favorável na próxima safra. A projeção da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) é de um crescimento de 7,95% na produção. “Há um indicativo de que a safra será melhor em termos de qualidade e em termos de volume, e acreditamos que a contratação de mão de obra vai acompanhar esse crescimento”, observou.

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Além do tabaco, a indústria de borracha também se destacou na geração de empregos no período. A maior parte dos postos de trabalho criados foi ocupada por mulheres, na faixa de 18 a 24 anos e com Ensino Médio completo.

Fonte: Novo Caged

Após abre-e-fecha, estabilidade favorece setores

O setor de serviços, que liderou a empregabilidade em 2021, vem mantendo a tendência e gerou mais de 1,1 mil empregos no município até agora. Conforme os dados do Novo Caged, os segmentos que vêm puxando a criação de vagas são escolas de Educação Infantil, cursos preparatórios para concursos públicos, limpeza de edifícios, vigilância, administração de rodovias e transporte rodoviário de passageiros e de cargas. No comércio, puxaram as contratações as farmácias, lojas de material elétrico e padarias.

Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Ricardo Bartz, 2022 vem sendo positivo para os dois setores, após dois anos marcados pelas restrições impostas pela pandemia e por problemas de logística e de oferta. “Como este ano tivemos uma retomada econômica gradual, isso impacta diretamente as operações dos lojistas e do varejo em geral. Com a economia mais forte, vende-se mais e isso acaba resultando em novos empregos.” Bartz acredita que o setor de supermercados também deve se destacar no ano, em função de novos investimentos, como o da Via Atacadista, que iniciou as contratações há poucos dias.

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As perspectivas também são boas para as contratações temporárias de fim de ano no comércio. Conforme o dirigente, as projeções apontam que as vendas podem superar as de 2019, último Natal pré-pandemia. “Há previsão de que, neste agregado de datas – Black Friday, Copa do Mundo e Natal –, as vendas no varejo se elevem em torno de 6% em relação ao ano passado. Acredito que, em Santa Cruz, isso possa ser superado pelo fato de já estarmos sentindo um movimento maior nas lojas agora.” As vendas também devem ser impactadas pelo 13º salário, cuja primeira parcela precisa ser paga até hoje pelas empresas.

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