O empreendedorismo feminino contribui, cada dia mais, para o empoderamento da mulher no mercado de trabalho, inspirando e colocando o Brasil em evidência no cenário empreendedor mundial. Mesmo com o advento da pandemia, as mulheres continuam empreendendo e buscando diversificação em suas carreiras. Conforme aponta estudo conduzido pela Allbright, 25% delas almejam ser donas de empresas.
Empreendedorismo feminino
Mas, o que é o Empreendedorismo Feminino? São os novos negócios onde a liderança é feita por mulheres. Segundo o Sebrae, ‘ser empreendedor significa ser um realizador, que produz novas ideias através da congruência entre criatividade e imaginação.’
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Quando se trata de empreendedorismo feminino, essa definição pode ficar muito aquém das expectativas, visto que a presença feminina neste mercado ainda representa uma quebra de paradigmas. O empreendedorismo feminino também serve para promover a ampliação em relação aos direitos humanos das mulheres, além de buscar a diminuição da desigualdade de gêneros em várias áreas, tais como:
- Liderança e participação política das mulheres
- Empoderamento econômico
- Fim da violência contra mulheres e meninas
- Paz e segurança em emergências humanitárias
- Governança e planejamento
- Normas globais e regionais
Mas mesmo com tantos movimentos a favor da participação da mulher no mercado de trabalho, elas ainda são minoria em cargos de liderança. Atualmente, das 500 maiores empresas do Brasil, apenas 13% possuem mulheres em cargo de CEO, segundo dados de uma pesquisa realizada pelo Insper.
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Outro dado relevante, divulgado em 2019 pelo Sebrae em parceria com Global Entrepreneurship Monitor, é sobre o número de mulheres empreendedoras, que somavam 24 milhões em comparação com os 28 milhões de homens empreendedores.
Empreendedoras que inspiram
No Brasil, é possível citar nomes de mulheres que realmente revolucionaram, não apenas o empreendedorismo, mas o mercado como um todo. Luiza Helena Trajano que, aos 12 anos, foi trabalhar na loja dos tios e, em 1991, assumiu como gestora naquela que se tornaria uma das maiores empresas do varejo brasileiro. Camila Farani é outro exemplo de mulher empreendedora. Aos 21 anos começou a revolucionar o pequeno negócio da família. Com o passar do tempo, fundou a G2 Capital e se tornou um dos tubarões do programa de TV Shark Tank.
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Outro exemplo de empreendedora feminina é Nathalia Arcuri, também conhecida pelo seu canal Me poupe!, no YouTube. Nathalia era jornalista e deu vida ao Me poupe! em 2016, em um canal de rádio. De lá para cá, o crescimento do programa foi estrondoso e Nathalia foi reconhecida no ranking QualiBest como uma das maiores digital influencers do Brasil, além de ter recebido convite para participar do Fórum Econômico Mundial de Davos, no ano passado.
Contudo, ainda há dificuldade, conforme dados divulgados na Rede Mulher Empreendedora (RME). Conforme a pesquisa, o meio corporativo ainda é bastante preconceituoso em relação à presença feminina em cargos de chefia e liderança. Entretanto, apesar dos obstáculos e adversidades, percebe-se que o movimento do empreendedorismo feminino é crescente e que tem recebido, cada vez mais, apoio para a diminuição das desigualdades e para o aumento da diversidade.
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