Empatar com o Atlético-MG, em qualquer estádio, é um resultado que deve ser encarado com normalidade. O desânimo do torcedor foi porque o Grêmio foi melhor em quase todo o jogo, teve muito mais chances para ampliar e deixou escapar a vitória e a entrada no G-4 num gol de contra-ataque, jogando dentro de casa. Isto é ingenuidade ou soberba. Contra um time que tem Robinho não dá para jogar faceiro e ficar se atirando para frente sem nenhum cuidado nos últimos cinco minutos. Qualquer descuido é fatal. Ainda resta o jogo atrasado no domingo que vem, contra o Botafogo, para recolocar o Grêmio no páreo.
Empata e vai ao Z-4
O problema não é tomar gol no último minuto, pois isto está na regra e ninguém reclama quando o gol na “bacia das almas” é a favor. É a memória seletiva. A questão é que Celso Roth escalou bem e mexeu mal na equipe. Claro que o treinador não tem culpa pelos gols incrivelmente perdidos por Seijas e Ariel, mas abdicou do contra-ataque com as substituições e trouxe o Sport para dentro do campo do Inter. A pressão seria inevitável e o gol de empate do time pernambucano foi apenas uma consequência. A recuperação tem que vir contra o Fortaleza pela Copa do Brasil, enquanto dorme dez dias na zona do rebaixamento.
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Alcindo: imbatível
O Rio Grande do Sul despediu-se de Alcindo Martha de Freitas, para muitos (eu inclusive) o maior centroavante da história do futebol gaúcho. Com força incomum e técnica admirável, aterrorizou os zagueiros que enfrentou e não tinha medo de cara feia nem trava de botina. Foram mais de 600 gols na carreira, numa época em que se jogava muito menos partidas que hoje durante uma temporada. Foi titular na Copa do Mundo de 1966 e ficou fora do timaço campeão em 1970 por lesão. De quebra, ainda jogou duas temporadas com Pelé no lendário time do Santos. Quem viu, não esquece. Que descanse em paz!
A todos os gostos
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Terminada a maravilhosa superdose de Jogos Olímpicos, os olhares se voltam ao futebol em todo o mundo. Não bastasse Brasileirão, Copa do Brasil e Eliminatórias do Mundial, começaram os campeonatos nacionais na Europa. A Premiere League (Inglaterra), Bundesliga (Alemanha) e Liga das Estrelas (Espanha) são as que mais chamam a atenção, sem contar com a fantástica Champions League, que é crème-de-la-crème. Para quem gosta de bom futebol, nada a reclamar. É degustar e bom proveito.