A emoção tomou conta de quem participou da celebração e das homenagens realizadas nesse sábado, 23, durante a abertura oficial das festividades alusivas à imigração alemã – pelos 200 anos no Rio Grande do Sul e 175 anos em Santa Cruz do Sul. O ato ocorreu em um dos locais mais simbólicos da chegada dos imigrantes alemães na região, o Monumento do Imigrante, no Centro.
O ato iniciou em clima de festa. Ao som de um violino, o músico Luiz Eduardo Kaufman, do Centro Cultural 25 de Julho, recepcionou o público com canções que traduziram a alegria sempre presente na cultura germânica. Na sequência, houve o descerramento de três placas: uma homenageia os antepassados e os primeiros imigrantes que chegaram em Santa Cruz em 1849; outra faz alusão ao Bicentenário da Imigração Alemã no Estado do Rio Grande do Sul e aos 175 anos da Imigração Alemã em Santa Cruz do Sul; a terceira placa é alusiva ao Monumento do Imigrante, que completa 55 anos em 2024, e que foi construído pelo município com a colaboração dos Lions Clubes, e inaugurada em 25 de janeiro de 1969.
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Depois, houve um dos momentos de maior emoção. Em um ato simbólico, o guia turístico e integrante do Lions Clube Centro, Luís Carlos Moritzen, realizou uma homenagem aos familiares dos modelos que figuram no painel. Na ocasião, também Paulo Müller, filho do projetista do painel, Hildo, realizou a demonstração de como foram confeccionados os cacos de ladrilhos, que compõem o monumento.
A prefeita Helena Hermany, que saudou o público primeiramente no idioma alemão, elogiou o empenho dos organizadores dos festejos. “Quero agradecer a esta equipe que está trabalhando nas festividades. Fico feliz também que estão aqui presentes os familiares do seu Hildo Müller, que vieram aqui contar esta história tão linda e que muito representa para nossa Santa Cruz”, afirmou.
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A prefeita também valorizou as pessoas que ajudaram a construir a história de Santa Cruz. “Quem não preserva a história, com certeza, não terá um futuro glorioso. Os nossos antepassados trouxeram livro, bíblia, o que era sagrado para eles. E graças a este início, temos uma cidade como é hoje, com pessoas educadas, onde todos se envolvem, participam, por isso nossa cidade se transformou no que é atualmente. É uma cidade que tem uma raiz forte, uma raiz boa, por isso conseguimos levar adiante. E aqui em Santa Cruz acolhemos todas as etnias. E as pessoas procuram vir para cá porque aqui tem progresso, tem desenvolvimento e tem ordem. Tudo isso, com certeza, é um legado dos nossos antepassados”, reconheceu.
O subsecretário de Justiça e Integridade Institucional da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado, e Presidente da Comissão Oficial do Bicentenário da Imigração Alemã no Rio Grande do Sul, Rafael Gessinger, ressaltou o pioneirismo de Santa Cruz nas comemorações. “Temos muito a agradecer a Santa Cruz pela dimensão que o bicentenário tomou, pois o marco inicial da articulação aconteceu aqui, em junho de 2023, em um café da manhã cultural”, recordou.
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O coordenador da Comissão local, Paulo Trinks, também se pronunciou e agradeceu as equipes envolvidas nas comemorações. “A todos que participaram até aqui e que ainda vão participar, à imprensa, à Câmara de Vereadores e o Município de Santa Cruz, a todas as subcomissões, agradeço a dedicação de todos para que as comemorações sejam realmente muito expressivas”, declarou. Já o secretário de Cultura, Marcelo Corá, elogiou a valorização da cultura pela atual gestão municipal. “Hoje é um dia que vai ficar na memória de muitas pessoas. Agradeço a comissão que está envolvida na preparação dos festejos, será um ano muito emblemático pela comemoração da imigração alemã”, afirmou.
Na sequência da solenidade, houve apresentações artísticas, com grupos e corais folclóricos do Centro Cultural 25 de Julho e da Sociedade Cultural e Folclórica Oktobertanz, na Praça da Cultura.
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Um dos primeiros atos alusivos às comemorações será em 21 de abril, quando ocorrerá o lançamento do livro sobre o cemitério de Alto Linha Santa Cruz.
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