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EMEFs Cardeal Leme e Félix Hoppe recebem homenagem na Câmara

Numa iniciativa do vereador Alberto Heck (PT) foi realizada na segunda-feira, 16, uma sessão solene em homenagem às EMEFs Cardeal Leme e Félix Hoppe, e ao Conjunto Instrumental da EMEF Félix Hoppe.

A sessão foi conduzida pela presidente Bruna Molz (PTB), contou na mesa com a presença do vereador Ari Thessing (PT); da secretária de Educação, Jaqueline Marques; da diretora da Escola Cardeal leme, Juliana Behling; da diretora da Escola Felix Hoppe, Raquel Vantreane Nagel Rabuske; Marlise Henkes Simon, vice-diretora da Escola Félix Hoppe e representante do projeto Prática Musical na Escola.

Os agraciados:

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Cardeal Leme
Fundada por imigrantes de origem germânica a Escola Municipal de Ensino Fundamental Cardeal Leme teve seu marco inicial em 1899 quando começou a funcionar como Escola Doméstica. A primeira professora foi Luiza Dick, que inicialmente lecionava em sua própria casa.

Em torno de 1900, um grupo de pais residentes na comunidade uniu-se e construíram uma escola de madeira ao lado da Igreja que já existia na localidade. A ideia de construir uma escola na comunidade teve grande apoio do pároco local e a mesma foi batizada com o nome do 3º arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Sebastião Leme, passando a chamar-se Escola Particular Cardeal Leme.

Luisa Dick lecionou por seis anos, sendo substituída por Jacó Eidt e Mathias Naue. Este último lecionou até 1940, quando a guerra paralisou as atividades. As condições de ensino eram rudimentares, pois a escola não passava de uma pequena sala de madeira, com bancos e um corredor no meio. Atendia alunos de 1ª e 2ª séries no turno da manhã e de 3ª e 4ª no turno da tarde.

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Segundo Nilva Kothe, ex-aluna e ex-professora da Escola, nos primeiros tempos a situação era precária. Como não existiam cadernos, os alunos escreviam as lições sobre uma lousa tendo que apagar tudo em seguida para realizar outras atividades, isso os obrigava a decorar tudo o que aprendiam na Escola. Outra dificuldade veio com a campanha de nacionalização que proibia o uso da Língua Alemã em departamentos públicos. Naquela época, inclusive, os professores tinham dificuldades em expressar-se na Língua Portuguesa, pois muitos deles ministravam suas aulas em alemão. Em 1946 a escola passou a chamar-se Escola Municipal de 1º Grau Incompleto Cardeal Leme.

Em 1974 implantou-se a 5ª série, o que representou um grande avanço para a comunidade. Já em 1987 implantou-se a 6ª série e gradativamente em 1988 e 1989 implantou-se a 7ª e 8ª série, sendo que a partir deste ano a escola passou a denominar-se Escola Municipal de 1º Grau Cardeal Leme.

Em 1977 a escola ganhou um novo prédio. Este, em alvenaria era composto por quatro salas de aula, quatro banheiros, uma pequena cozinha e uma sala de professores, que em 1992, juntamente com a construção do ginásio, foi ampliado, recebendo mais quatro novas salas onde funcionam biblioteca, secretaria, uma sala de aula e uma cozinha que é utilizada tanto pela escola quanto pela comunidade.

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Em 1998, atendendo às inovações da nova Lei de Diretrizes e Bases nº 9697, dez 1996, que modificou a nomenclatura dos níveis escolares, a instituição passou a denominar-se: Escola Municipal de Ensino Fundamental Cardeal Leme.

Atualmente, a Escola acomoda 126 alunos da Educação Infantil ao 9º ano.Uma parte dos alunos do 6º ano são oriundos da EMEF Dom Pedro II que atende até o 5º ano.

Félix Hoppe
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Félix Hoppe, de Linha Nova iniciou suas atividades em 1895, com a denominação de Escola Particular Santo Anjo da Guarda, à época mantida pela comunidade católica. A primeira professora que temos registro é da senhora Júlia Wüttke, do ano de 1906, conforme documentação obtida junto à 6ª Delegacia Regional de Educação, hoje denominada 6ª CRE (Coordenadoria Regional de Educação).

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Em 05 de novembro de 1969, através do Decreto Municipal de denominação nº 1433, a escola passou a chamar-se Escola Municipal Félix Hoppe, em homenagem ao pai do então prefeito de Santa Cruz do Sul, o Sr. Edmundo Hoppe. A sua inauguração ocorreu em 24 de maio de 1970. Porém, o Decreto Municipal de criação foi expedido em 06 de setembro de 1977.

Em 1978, a área construída foi ampliada, ficando a escola com quatro salas de aula, uma cozinha, secretaria e duas áreas abertas. Neste mesmo ano foi implantada a 5ª série, através do Decreto Municipal nº 1.817. Em 1979, através da Portaria de Reorganização Estadual nº 23.774, passou a ser denominada Escola Municipal de 1º Grau Incompleto Félix Hoppe.

Em 28 de dezembro de 1987, através da Portaria nº 24.042, da Secretaria de Educação do Estado, foi criada a sexta série. Em 06 de setembro de 1989, através da Portaria 03.197 da mesma Secretaria, implantou-se a sétima e a oitava série.

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Em 1988, construiu-se a Biblioteca da escola, que recebeu o nome de Cecília Meireles, unindo um prédio ao outro. Em 1990 deu-se a construção do segundo prédio.

Em 1991 a Afubra iniciou o Projeto Verde é Vida em parceria com as escolas municipais. A escola criou o Grupo Ambiental Amigos da Natureza, que mais tarde passou a ser denominado Taquari-Mirim. Entre as suas atividades está a participação em projetos científicos, gincana ambiental, coleta de material reciclável, coleta de sementes, entre outras.

Em 13 de outubro de 1998, por determinação do Decreto Municipal nº 4.803, a então, Escola Municipal de Primeiro Grau Félix Hoppe, sofreu alteração de designação e passou a chamar-se Escola Municipal de Ensino Fundamental Félix Hoppe.

Em 1999, devido ao processo de nucleação das escolas multisseriadas municipais, a EMEF Félix Hoppe passou a atender estudantes de outras localidades, tornando-se a principal escola para as comunidades de Linha Nova, Quarta Linha Nova Alta, Linha Felipe Neri, Linha Andrade Neves, Travessa Kurtz e arredores.

A nucleação representou um aumento expressivo no número de estudantes da escola. Devido a isto, em dezembro de 2004, iniciou-se a construção de mais duas salas de aula que foram concluídas e inauguradas em 2005. A ampliação do espaço possibilitou uma mudança na organização curricular da escola, que a partir deste momento passou a oferecer salas temáticas para os anos finais.

Em 2002 através de uma Gincana Cultural, que contou com a participação de estudantes e professores da escola, efetivou-se a criação do Hino, Brasão e Bandeira da Escola. A letra do hino foi criada pela equipe azul e a melodia pelo músico Valdir de Castro com arranjos do professor José Ornélio Peixoto. A bandeira foi projetada pelo estilista Sílvio Marmitt com as cores do brasão da família Hoppe. O brasão destacado no centro da bandeira representa a família Hoppe originária da Alemanha e, foi repassado à escola pela professora de história da Unisc, Maria Hoppe Kipper, neta do patrono da escola, o senhor Félix Hoppe.

Em 2004 deu-se início ao Projeto Prática Musical na Escola, que possibilitou a formação do Conjunto Instrumental Félix Hoppe, composto de estudantes e ex-estudantes que realizam apresentações culturais em eventos locais e regionais.

Em 2006, a escola teve o seu espaço de lazer ampliado, quando foi construído uma quadra sem cobertura para a prática de esportes. No mesmo ano foi implantada a Língua Alemã como componente curricular para estudantes da 6ª a 8ª série,.

Em 2008, através do Programa PROINFO Rural, desenvolvido pelo Governo Federal, a escola passou a contar com um laboratório de informática, com cinco computadores. Em 2012, foi inaugurado mais um prédio, que contém um refeitório, despensa, cozinha e sala de música. No mesmo ano, ocorreu a reorganização de alguns ambientes: pracinha, laboratório de informática, biblioteca. Além disso, também foi realizada a canalização do terreno, reformados todos os banheiros e construído um banheiro adaptado aos estudantes com deficiências.

A Escola Félix Hoppe prima pela qualidade da educação, com profissionais capacitados, que oferecem o seu melhor, proporcionando diversas oportunidades, através das aulas, saída de estudo, projetos, enfim tudo que é possível para uma boa formação do estudante.

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