Polícia

Embratur pede investigação contra “coaches de namoro” e turismo sexual

A Polícia Federal deve abrir investigação por turismo sexual contra o grupo Millionaires Social Circle, a pedido da Embratur, a Agência Brasileira de Promoção de Turismo. Em nota publicada nessa quinta-feira, 16, a agência se solidarizou com as mulheres vítimas do grupo e afirmou que a prática de turismo para fins de exploração sexual é crime no país. 

Acontece que esse grupo estrangeiro oferece cursos de relacionamento para homens e costuma visitar cidades de países da América Latina e sudeste asiático para que os “alunos” possam testar essas supostas técnicas. No final de fevereiro, o grupo promoveu uma festa na capital paulista e teria convidado mulheres para serem cobaias dos aprendizes sem o conhecimento delas.

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Algumas das mulheres que estiveram nessa festa viram as próprias fotos nas redes sociais do grupo e abriram uma denúncia. Há uma investigação da Polícia Civil em andamento contra os dois estrangeiros que seriam líderes do grupo e eles devem ser chamados a depor. 

Nas redes sociais, eles se defenderam afirmando que na festa tudo foi feito com consentimento dos participantes e que dar dicas de como usar aplicativos de relacionamento não é crime. No entanto, eles também foram irônicos na nota da defesa afirmando que “fizeram a maior festa do Brasil e que as feministas não gostaram”.

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Além disso, há outros vídeos nas redes sociais do grupo, considerados misóginos, como um em que dão dicas para criar ambiente de consentimento para que mulheres concordem com sexo grupal e vários outros que rotulam alguns tipos de mulheres como psicologicamente instáveis.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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