Com a taça do Campeonato Catarinense ainda desaparecida, a polêmica sobre o título ganhou mais um capítulo nesta quinta-feira, 23. Na semana passada, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) manteve a decisão do Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC) de punir o Joinville pela escalação irregular de jogador no hexagonal, o que tornaria o Figueirense campeão. Porém, o departamento jurídico do Joinville agiu rápido e pediu um embargo, aceito pelo relator do processo, Flávio Zveiter.
Os advogados estão contestando o fim do julgamento. Segundo eles, o caso era a presença de André Krobel na súmula da partida contra o Metropolitano, que acarretou a perda de pontos e multa. Além disso, os auditores afirmaram também que o Figueirense deveria ser homologado como campeão, fato que é questionado pela defesa do Joinville.
A manifestação sobre o desfecho da competição durante o julgamento incomodou a defesa do Joinville e gerou o pedido de embargo. O argumento utilizado é que o assunto não fazia parte da pauta – ela abrangia apenas a escalação irregular – e que o clube não teve direito de se defender. O relator do processo considerou que a contestação tem fundamento.
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Agora, o Figueirense e o STJD devem ser intimados a elaborar uma defesa escrita. Após esse procedimento, Zveiter determinará qual será a próxima etapa. Ele mesmo pode definir o campeão ou levar para a apreciação de um colegiado composto por membro do STJD. Dependendo do que acontecer, os dois clubes podem voltar aos tribunais para que o título estadual seja julgado. Enquanto isso, a Federação Catarinense de Futebol (FCF) não pode homologar o vencedor.