O Restaurante do Parque da Gruta foi palco, nessa quinta-feira, 7, ao meio-dia, para a palestra do ex-procurador e ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo). O município entrou na programação organizada pelo partido para que ele se apresente como embaixador da sigla, dê seu depoimento e auxilie na ampliação do número de filiados e possíveis candidatos para as eleições de 2024. Além dele, outros nomes, como os deputados estadual Felipe Camozzato e federal Marcel Van Hatten, acompanharam o ato.
Dallagnol foi, por várias vezes, ovacionado pelo público – muitos usando a camiseta do partido. Essas manifestações repetiram-se na sua chegada e durante a fala, quando recordou de sua atuação na operação Lava-Jato até a cassação de seu mandato na Câmara. “Calaram 350 mil pessoas, que votaram em mim no Paraná”, disse. A sua saída do Legislativo, mesmo que passando por um processo de cassação, não implica em ineligibilidade. Assim, admitiu a possibilidade de candidatar-se à Prefeitura de Curitiba, no próximo ano, com base nas cogitações da sociedade.
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“Diferente do que aconteceu com Bolsonaro, eu sigo elegível, mas não estou atrás de um cargo. Estou atrás de uma transformação, e isso só acontecerá com muita gente boa se candidatando ou se unindo a um time, como o Novo”, afirmou.
O embaixador do partido entende que o Novo aprendeu com os erros do passado. “Os posicionamentos são muito claros. É um partido contra a esquerda, contra o PT. Aprendeu com erros, porque antes não permitiu interiorização, dificultando as candidaturas em cidades que não fossem capitais”, ressaltou.
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Outra bandeira que era levantada pelo Novo, o uso do fundo partidário passa a ser admitido. Atualmente, a sigla investe o recurso e utiliza apenas a rentabilidade, que está em torno de R$ 1 milhão mensalmente. Além disso, como fonte, tem a contribuição dos filiados, que chega a R$ 450 mil por mês. Desse valor, sai o salário de R$ 41 mil pago a Deltan Dallagnol.
“Aprendemos que não adianta entrar em um jogo de futebol de 11 jogadores, com apenas cinco. É claro que iremos perder. Então, passamos a admitir o uso do fundo partidário, mesmo defendendo a sua extinção”, justifica.
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