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Emater/RS-Ascar apresenta possibilidades para hortas em pequenos espaços

A agricultura urbana está incentivando novos adeptos da produção de alimentos, seja para o autoconsumo, inclusive comunitário, como para a geração de renda. Essa tendência será abordada pela Emater/RS-Ascar durante a Expointer, que acontece de 27 de agosto a 4 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

No novo espaço da Emater/RS-Ascar, localizado ao lado do Pavilhão da Agricultura Familiar, será possível conferir a produção de olerícolas em espaço protegido, desde o método tradicional, que são os canteiros no chão, até a produção em sistema slabs, também chamado de sacos de cultivo, realizado em bancadas, com sistema de fertirrigação por gotejamento, onde o agricultor trabalha em pé, favorecendo a ergonomia e reduzindo a penosidade do trabalho em hortas. “Esse sistema tem, como vantagens, o fácil manejo e o baixo custo”, destaca um dos responsáveis pelo espaço da Olericultura na Expointer, Marcelo Biassusi.

JARDIM PRODUTIVO

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O engenheiro agrônomo também cita a demonstração de produção de tomates e de morangos em substrato (semi-hidropônico), na estufa e em baldes, que garante boa sanidade e rentabilidade para o produtor.

Também haverá uma mandala em formato de flor, em três níveis de altura (30 cm, 50cm e 70 cm), onde serão plantadas ervas aromáticas, medicinais, flores e hortaliças, formando um jardim produtivo. “Essa proposta de canteiros em formato de mandala visa criar um ambiente diferenciado nos arredores da casa, proporcionando, além do auto abastecimento, o embelezamento da área, tornando o quintal ou a horta um espaço agradável”, observa.

“A produção urbana ou coletiva de alimentos está sendo revista pelas pessoas, que têm buscado garantir alimentos mais tenros e fresquinhos, não só para a subsistência, mas também para a geração de renda”, avalia o também engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar e responsável pela área da Olericultura na Expointer, Luís Bohn, ao salientar a importância de repassar dicas para o público visitante de produção de alimentos em pequenos espaços, de forma biodinâmica, usando o mínimo possível de agrotóxicos. “É importante conhecer as espécies e adequá-las aos espaços disponíveis nas residências ou propriedades, produzindo alimentos de forma protegida e agroecológica, obtendo assim bons resultados”, orienta Bohn.

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