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Emater prevê redução de 26,91% na safra de verão

A estiagem que já levou 371 municípios gaúchos a anunciarem decreto de situação de emergência vai se refletir no volume produzido na safra de verão. Dados divulgados nessa terça-feira, 7, pela Emater/RS-Ascar durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, apontam uma produção de 24,73 milhões de toneladas. Esse volume é 26,91% menor que o previsto na estimativa anunciada na Expointer em agosto do ano passado, quando foram projetados 33,81 milhões de toneladas de grãos no Estado.

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Entre as culturas que mais devem sentir os efeitos do clima estão a soja e o milho. Em relação à oleaginosa, principal item em termos de área de produção no Rio Grande do Sul, a nova estimativa indica 14,16 milhões de toneladas.

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A previsão é de uma área plantada de 6,51 milhões de hectares. No levantamento anterior, quando o cenário climático era mais favorável, a expectativa era de que houvesse a colheita de 20,53 milhões de toneladas.

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Quanto ao milho, a Emater prevê agora uma área plantada de 810,38 mil hectares e produção de 3,59 milhões de toneladas. No caso do cereal, a diminuição é de 41,14%, diante da estimativa anterior de 6,10 milhões de toneladas.

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O levantamento dos dados foi realizado pelos escritórios municipais da instituição. “A metodologia adotada tem sido utilizada há anos e se mostrado muito assertiva. A estimativa inicial de produtividade é feita a partir de cálculo de tendência baseado na média alcançada nos últimos dez anos em cada município do Estado, e a estimativa parcial e final é sobre as informações levantadas a campo durante a safra em cada um dos escritórios municipais da instituição”, explica o diretor técnico da Emater/RS, Claudinei Baldissera.

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O presidente da Emater/RS, Christian Lemos, frisou a importância da agricultura familiar para o setor e também destacou os desafios que a atividade enfrenta. “A agricultura familiar representa boa parte da produção gaúcha e nacional, em diferentes atividades. No Rio Grande do Sul, 81% dos estabelecimentos rurais são de agricultores familiares. Enquanto no Brasil 31% da proteína animal é produzida pela agricultura familiar, no Estado é de 52%”, disse.

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No leite, 64% da produção nacional vem de produtores familiares, mas essa estimativa chega a 83% no Rio Grande do Sul. “O mesmo acontece com a produção de milho, por exemplo, a qual representa 13% em nível nacional e, no Rio Grande, tem 46% da cultura produzida pela agricultura familiar. E tudo isso representa a capilaridade da Emater, que está presente nos 497 municípios gaúchos e tem o papel de multiplicar e disseminar políticas públicas”, salientou o presidente da Emater.

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