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Emater organiza rede para combater danos causados pela seca

O presidente da Emater/RS, Geraldo Sandri, informou nesta quinta-feira, 9, que a instituição organizou uma rede com 12 técnicos responsáveis, um em cada Regional, para receber as informações dos seus municípios diariamente e enviá-las para serem compiladas pela Gerência de Planejamento (GPL), no Escritório Central, em Porto Alegre. O anúncio foi feito na Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), durante reunião.

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Segundo Sandri, a Emater/RS-Ascar também está participando dos Grupos de Trabalho da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e Defesa Civil e realizando ações conjuntas com os municípios e entidades.

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“Queremos orientar e dar agilidade às ações para remediar a situação, como auxílio na elaboração dos laudos necessários para encaminhamento do seguro pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). Para isso, a Emater deverá realocar técnicos para municípios que tenham um volume maior de solicitantes”, afirma Sandri. Desde o primeiro dia de novembro do ano passado, com o começo da estiagem, até hoje (10/01), tem-se o registro de 976 solicitações de Proagro, sendo 410 apenas no milho e o restante para as perdas na fruticultura e olericultura.

Diante das ações da Emater/RS-Ascar, a instituição foi citada, mais de uma vez, em cada pronunciamento realizado no evento por diferentes autoridades e lideranças, “demonstrando assim a relevância e credibilidade de nosso trabalho”, conclui Sandri.

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Na ocasião também foi divulgada a estimativa preliminar de perdas na agropecuária em função do calor excessivo e falta de chuvas no Estado. O levantamento inicial aponta as maiores perdas no milho, sendo 30% nas regiões de Pelotas, Porto Alegre e Caxias do Sul; 32% na região de Ijuí; 26% na de Lajeado; 25% nas regiões de Soledade e Santa Maria e 20% na de Bagé. O milho silagem também apresenta perdas significativas, 65% na região de Caxias do Sul; 40% na de Soledade; 30% na de Porto Alegre e 27% na de Lajeado.

Outra cultura de verão bastante afetada é a do feijão, com perdas de 30% nas regiões de Porto Alegre e Soledade e de 20% na região de Caxias do Sul. Já a soja apresentou menores perdas em relação aos outros grãos da safra de verão, 20% na região de Soledade; 16% na de Lajeado e 10% nas regiões de Porto alegre e Frederico Westphalen.

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O diretor técnico da Emater/RS, Alencar Rugeri, destacou a dificuldade de mensurar as perdas, “porque a estiagem é desuniforme e ainda está em curso, os dados mudam rapidamente. O caráter regionalizado e fases de cada cultura também influencia na consequência da estiagem e no porcentual de perdas””, disse.

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